O que fazer com bolsominions arrependidos?

"As recentes crises de arrependimento do cineasta José Padilha e do cantor Dinho Ouro Preto são emblemáticas dentro desse processo porque ambas são, claramente, uma ação oportunista de lavagem de biografia", avalia o jornalista Leandro Fortes, do Jornalistas pela Democracia; "Dinho é uma viúva dos tempos de glória do rock nacional, do mesmo jeito que Netinho, na Bahia, se debate sobre a memória do axé. Fraco, despolitizado, apavorado com o esquecimento, tornou-se um adesista profissional, faz tempo"

O que fazer com bolsominions arrependidos?
O que fazer com bolsominions arrependidos?


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Por Leandro Fortes, para o Jornalistas pela Democracia

O mais novo dilema da esquerda (não só a namastê, registre-se) é o que fazer com os bolsominions arrependidos.

É uma discussão necessária por duas razões: essa pessoas votaram deliberadamente em um candidato fascista e oligofrênico, quase que exclusivamente por ódio de classe; estão pulando do barco com menos de quatro meses de governo, por covardia e oportunismo.

continua após o anúncio

A vida, a literatura e a História já demonstraram, exaustivamente, que as conversões direita-esquerda são muito mais raras que o contrário, por razões diversas, a principal delas, a possibilidade de ganhar uma vaga na Globo News.

As recentes crises de arrependimento do cineasta José Padilha e do cantor Dinho Ouro Preto são emblemáticas dentro desse processo porque ambas são, claramente, uma ação oportunista de lavagem de biografia.

continua após o anúncio

(Conheça e apoie o projeto Jornalistas pela Democracia)

Padilha sempre se comportou como um boçal, quando o assunto é política. Deu à direita brasileira, de Aécio a Bolsonaro, os argumentos pseudorracionais sobre violência e segurança da forma mais cínica possível.

continua após o anúncio

Dinho é uma viúva dos tempos de glória do rock nacional, do mesmo jeito que Netinho, na Bahia, se debate sobre a memória do axé. Fraco, despolitizado, apavorado com o esquecimento, tornou-se um adesista profissional, faz tempo.

Na guerra, toda ajuda é bem vinda. Mas há de se evitar, em algum momento do futuro, a ressurreição dessa gente.

continua após o anúncio

(Conheça e apoie o projeto Jornalistas pela Democracia)

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247