Deputado pede pra marchar em homenagem a golpe de 64

Não é só cabelo que falta na cabeça do coronel Chrisóstomo de Moura, deputado federal eleito pelo PSL em Rondônia. Falta coerência, humanidade e compromisso com o cargo público que impõe o dever de proteger o Estado Democrático de Direito



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Não é só cabelo que falta na cabeça do coronel Chrisóstomo de Moura, deputado federal eleito pelo PSL em Rondônia.

Falta coerência, humanidade e compromisso com o cargo público que impõe o dever de proteger o Estado Democrático de Direito.

Em sessão na Câmara nesta terça-feira, 26, o deputado defendeu a ideia do presidente Jair Bolsonaro de comemorar o golpe de 1964 e soltou o brado retumbante: "Eu gostei tanto, tanto, inclusive vou participar e vou pedir pra desfilar também".

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Ele mandou às favas o repúdio do Ministério Público Federal e da Defensoria Pública da União, com a determinação do presidente para que o Ministério da Defesa celebre a data do golpe que deu início a 21 anos de ditadura no país.

"Festejar a ditadura é [...] festejar um regime inconstitucional e responsável por graves crimes de violação aos direitos humanos. Essa iniciativa soa como apologia à prática de atrocidades massivas e, portanto, merece repúdio social e político, sem prejuízo das repercussões jurídicas", diz a nota do MPF.

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O que o deputado falou e como falou, feito um desassisado, o coloca na posição de desinformado e indigno do cargo que ocupa.

"Aqueles que não se orgulham são aqueles que gostam de ver cidadãos caírem no paredão, que são aqueles que gostam de ver cidadãos sofrerem".

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Não podendo negar, resta evidente que o deputado se orgulha dos crimes cometidos durante a ditadura aqui.

Não, deputado!

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Não foi à democracia que o regime militar levou o país!

Foi ao inferno para onde o senhor bem que podia ir quando batesse as botas.

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Foi à prática de tortura, censura e ataques à imprensa, ao genocídio indígena, à perseguição e morte de opositores, à suspensão direitos políticos e à impunidade, porque não havia transparência dos atos e a corrupção campeou solta.

O deputado pede aos rondonienses que não reconheçam qualquer sinal de democracia em Cuba e Venezuela, convocando à celebração da ditadura que os militares impuseram ao povo brasileiro.

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É isso mesmo, ele não sabe o que é ditadura e muito menos democracia.

Conselho do coronel Chrisóstomo, 'nem com nojo', como dizem os amazonenses, seus conterrâneos.

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Depois dessa 'leseira-baré', do rompante de saudosismo tirânico, ninguém duvida.

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