Bolsonaro expõe seu fascismo sem máscara

"Bolsonaro não esconde quem é: ele expõe seu fascismo sem máscara", diz o cientista político Luis Felipe Miguel sobre a entrevista do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) publicada pela Folha nesta segunda-feira, 13; "Se seus seguidores fossem só os brutalizados pelas condições de vida, sem acesso à informação e às ferramentas cognitivas para processá-la criticamente, já seria assustador. Mas os melhores índices do deputado marginal estão entre os mais escolarizados. Seu discurso, por mais primário que seja, consegue capitalizar os receios difusos que os desafios às hierarquias geram naqueles que realmente são ou pelo menos se julgam privilegiados", alerta

"Bolsonaro não esconde quem é: ele expõe seu fascismo sem máscara", diz o cientista político Luis Felipe Miguel sobre a entrevista do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) publicada pela Folha nesta segunda-feira, 13; "Se seus seguidores fossem só os brutalizados pelas condições de vida, sem acesso à informação e às ferramentas cognitivas para processá-la criticamente, já seria assustador. Mas os melhores índices do deputado marginal estão entre os mais escolarizados. Seu discurso, por mais primário que seja, consegue capitalizar os receios difusos que os desafios às hierarquias geram naqueles que realmente são ou pelo menos se julgam privilegiados", alerta
"Bolsonaro não esconde quem é: ele expõe seu fascismo sem máscara", diz o cientista político Luis Felipe Miguel sobre a entrevista do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) publicada pela Folha nesta segunda-feira, 13; "Se seus seguidores fossem só os brutalizados pelas condições de vida, sem acesso à informação e às ferramentas cognitivas para processá-la criticamente, já seria assustador. Mas os melhores índices do deputado marginal estão entre os mais escolarizados. Seu discurso, por mais primário que seja, consegue capitalizar os receios difusos que os desafios às hierarquias geram naqueles que realmente são ou pelo menos se julgam privilegiados", alerta (Foto: Luis Felipe Miguel)


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Jair Bolsonaro é um bronco, claro. Mas sabe muito bem o que está falando. A entrevista dele hoje na Folha é chocante - pelos absurdos que ele diz e, mais ainda, por sabermos que esse é o discurso que atrai sua legião de seguidores. Bolsonaro não esconde quem é (exceto, é claro, quando diz que nunca foi citado em escândalos de corrupção): ele expõe seu fascismo sem máscara.

Se seus seguidores fossem só os brutalizados pelas condições de vida, sem acesso à informação e às ferramentas cognitivas para processá-la criticamente, já seria assustador. Mas os melhores índices do deputado marginal estão entre os mais escolarizados. Seu discurso, por mais primário que seja, consegue capitalizar os receios difusos que os desafios às hierarquias geram naqueles que realmente são ou pelo menos se julgam privilegiados.

O que ele diz é risível, mas Bolsonaro não tem graça nenhuma. Bolsonaro é a extrema-direita soturna, truculenta, torturadora. Quando a gente ri dos absurdos que diz a direita hidrófoba, tem um momento em que o riso engasga. Bolsonaro é esse momento. É quando a gente lembra que aquilo que eles dizem, eles já puseram em prática.

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(Artigo publicado originalmente no Facebook do autor)

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