O pai de Suzane Richthofen era operador do PSDB?

Lembrei-me da acusação de um promotor, feita à época do parricídio, de que o pai dela, funcionário da DERSA, era, na verdade, um operador do PSDB e guardava milhões de dólares em contas na Suíça. Por que, na ocasião, não se investigou a fundo esse fato?

Lembrei-me da acusação de um promotor, feita à época do parricídio, de que o pai dela, funcionário da DERSA, era, na verdade, um operador do PSDB e guardava milhões de dólares em contas na Suíça. Por que, na ocasião, não se investigou a fundo esse fato?
Lembrei-me da acusação de um promotor, feita à época do parricídio, de que o pai dela, funcionário da DERSA, era, na verdade, um operador do PSDB e guardava milhões de dólares em contas na Suíça. Por que, na ocasião, não se investigou a fundo esse fato? (Foto: Lula Miranda)


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Ao ler, recentemente, nos grandes jornais, a notícia de que a jovem Suzane Richthofen conseguira o benefício da progressão da sua pena para o regime semiaberto, lembrei-me desse crime infame do qual até já me havia esquecido.

Porém, lembrei-me, também, da acusação de um promotor, feita à época do parricídio, de que o pai dela, funcionário da DERSA, era, na verdade, um operador do PSDB e guardava milhões de dólares em contas na Suíça.

Por que, na ocasião, não se investigou a fundo esse fato?

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Já se passaram mais de 10 anos!

Por que a grande imprensa silenciou a esse respeito?

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Não seria o caso da PGR, aproveitando-se desse novo protocolo de colaboração com o órgão equivalente ao Ministério Público na Suíça, solicitar informações sobre essas supostas contas do finado Sr. Richthofen? Elas de fato existem ou existiram? Ou não passam de “ilações” e “infâmia”. E em caso afirmativo, elas estão sendo (ou foram) movimentadas por alguém? Quem eram os seus beneficiários? Onde foram parar esses milhões de dólares?

São perguntas que, a bem da verdade, carecem de respostas.

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Afinal, o Sr. Richthofen era ou não era um operador do PSDB?!

Por que um promotor levantaria essa suspeita, na ocasião desse medonho assassinato, se não houvesse ao menos indícios da materialidade de crime (de caixa 2 ou lavagem de dinheiro)?

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Volto a perguntar, como já fiz, reiteradas vezes, de modo insistente, em textos anteriores a este: por que só as suspeitas relativas a membros do Partido dos Trabalhadores e seus aliados interessam à grande imprensa, à PF,  ao MP e à Justiça?

Por exemplo, e Paulo Preto? Personagem que transitava com desmedida desenvoltura na máquina de governo do PSDB em São Paulo, e também foi acusado de ser operador do partido na DERSA? E que, supostamente, segundo acusações (infundadas?) de membros destacados do próprio PSDB, desviara cerca de US$ 4 milhões do caixa 2 daquela agremiação.

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Está aí uma boa pauta para o jornalismo investigativo – não é mesmo?

Mas por que será que não há interesse por esse tipo de pauta?

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Por que será?

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