O otimismo está de volta!

A terça-feira trouxe um coquetel de boas notícias para a economia brasileira. E ao que tudo indica, os momentos mais duros da crise política já passaram



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A terça-feira trouxe um coquetel de boas notícias para a economia brasileira. A balança comercial de outubro último registrou o maior superávit desde 2011: US$ 2 bilhões.

No mesmo mês do ano passado, tivemos déficit.

Para 2016, o boletim Focus, que apura a opinião dos agentes privados, estima que a balança comercial será de US$ 26 bilhões, quase duas vezes maior que a prevista para este ano, de US$ 14 bilhões.

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Os investimentos estrangeiros diretos, aqueles voltados para a produção, continuam altos: estima-se que atingirão US$ 65 bilhões este ano. O mundo continua apostando no Brasil.

Para 2016, a previsão é que os investimentos estrangeiros diretos continuem acima de US$ 60 bilhões.

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É a prova mais contundente de que prognósticos sombrios não colam no Brasil por muito tempo.

À diferença de colegas latinos, temos uma economia diversificada, em vários sentidos. Exportamos de tudo e faturamos tanto com exportação quanto com consumo interno. Se o dólar sobe, exportamos mais. Se o dólar cai, compramos mais.< Também não temos os problemas recorrentes de alguns países desenvolvidos, como dívida pública excessiva e população velha. Nossa dívida pública é relativamente baixa e nossa população ainda será bastante jovem por algumas décadas.!

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Os problemas se neutralizam, em virtude da nossa abundância em recursos, da diversidade econômica e do tamanho do nosso mercado.

A paranoia de uma maxidesvalorização da moeda nacional, que chegar a assustar um pouco no auge da crise política, se desfez completamente.

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A moeda nacional voltou a se valorizar com muita força, inclusive é uma das moedas que está mais se valorizando no mundo, segundo notícia publicada há pouco no Valor.

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A bolsa brasileira vive momentos de otimismo. As principais empresas negociadas na Bolsa estão experimentando forte valorização, incluindo a Petrobrás.

A fala de Abilio Diniz, presidente do conselho de administração da Brasil Foods, a jornalistas em Nova York, dizendo que o "Brasil está em liquidação" repercutiu positivamente. Diniz queria dizer que as ações estavam baratas, e que é o momento de comprar.

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O empresário explicou que o câmbio a R$ 4 é um exagero, resultado de uma crise política que está sendo superada. E opinou que, assim que a crise política for controlada, a economia brasileira vai se recuperar vigorosamente.

A pesquisa Datafolha divulgada hoje pela Folha traz dados curiosos para análise de cientistas políticas. Apesar da forte queda em relação a anos anteriores, e mesmo em relação ao início deste ano, o PT ainda é o partido preferido dos paulistanos. 11% dos paulistanos preferem o PT, enquanto 10% preferem o PSDB. O PSDB, aliás, está em último lugar nas pesquisas de intenção de voto para 2016.

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Em primeiro lugar, assim como nas eleições de 2012, vem Russomano. Haddad vem empatado com outros em segundo lugar.

A popularidade de Haddad encontra problemas principalmente entre os mais velhos. Entre jovens até 24 anos, 20% acham o governo de Haddad ótimo e bom, 44% regular e 34% ruim e péssimo. Nesses tempos bicudos para políticos, são índices razoáveis.

O prefeito também pontua razoavelmente bem entre o público com ensino superior, o que é um ótimo sinal para o futuro: 22% acham seu governo ótimo, apesar de 46% o acharem ruim/péssimo.

Ao que tudo indica, os momentos mais duros da crise política já passaram. Ainda temos uma série de conspirações midiatico-judiciais a serem desmascaradas e superadas, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) vive um momento, aparentemente, de mais autoconfiança, menos vulnerável às pressões midiáticas.

A obsessão da mídia parece ter se desviado do golpe contra Dilma, cada vez mais distante, e focar na desconstrução política de Lula.

Para o governo, isso é bom. É bom que as atenções se voltem contra Lula e o governo seja mantido mais ou menos em paz.

Quanto à Lula, a perseguição à sua pessoa já é um fato costumeiro. Acontece desde que ele se tornou uma liderança sindical de destaque. Ao cabo, e paradoxalmente, a visibilidade pode até lhe ajudar a reconstruir a sua popularidade, desde que, até o momento, tudo que se tem contra Lula são acusações. Não há nada de provado ou mesmo substancial contra o ex-presidente. Quando ele emergir desses processos persecutórios todos, estará maior do que antes.

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