Temer reduz salário mínimo e aumenta preço do gás de cozinha em 54% (sim, 54%)

O governo Temer, resultado da aliança golpista entre PMDB e PSDB, não parece nem um pouco preocupado com o aumento alarmante da miséria e da violência no país

O presidente brasileiro Michel Temer participa de reunião no Palácio do Planalto em Brasília 12/09/2017 REUTERS/Adriano Machado
O presidente brasileiro Michel Temer participa de reunião no Palácio do Planalto em Brasília 12/09/2017 REUTERS/Adriano Machado (Foto: Miguel do Rosário)


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O governo Temer, resultado da aliança golpista entre PMDB e PSDB, não parece nem um pouco preocupado com o aumento alarmante da miséria e da violência no país.

Há dias, Temer anunciou redução do salário mínimo em R$ 4.

E agora, o mesmo governo anuncia mais um aumento do preço do gás de cozinha, tipo botijão, para uso residencial.

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Desde que o golpe se consolidou, em setembro de 2016, com a confirmação do afastamento de Dilma pelo senado, a Petrobrás passou a aumentar o preço do gás de cozinha todos os meses, segundo números atualizados pela ANP.

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O gás de cozinha é energia essencial sobretudo em áreas pobres e periferias, e seu custo impacta profundamente a vida dos brasileiros.

A nota da Petrobrás é confusa sobre o custo final do gás. Fala em aumento de 4% para as distribuidoras, depois tenta estimar a elevação no preço final em 2%.

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Estão brincando com fogo.

O Brasil pode explodir a qualquer momento.

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E a Globo ainda fala que a economia está “melhorando”…

Sim, melhorando, com salário mínimo caindo e gás aumentando.

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Segue a nota da Petrobrás, divulgada à imprensa agora há pouco.

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Nota à imprensa
3 de novembro de 2017

Petrobras anuncia reajuste nos preços do GLP residencial

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A Petrobras informa que, de acordo com a política de preços divulgada em 07/06/2017, reajustou os preços do gás liquefeito de petróleo para uso residencial, envasado pelas distribuidoras em botijões de até 13 kg (GLP P-13), o gás de cozinha, em 4,5%, em média. O reajuste entra em vigor à zero hora de 05 de novembro de 2017, próximo domingo.

 

O reajuste foi causado principalmente pela alta das cotações do produto nos mercados internacionais, influenciada pela conjuntura externa e pela proximidade do inverno no Hemisfério Norte. A variação do câmbio também contribuiu.

Como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Isso dependerá de repasses feitos especialmente por distribuidoras e revendedores.

O ajuste anunciado foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência de tributos. Se for integralmente repassado aos preços ao consumidor, a companhia estima que o preço do botijão de GLP P-13 pode ser reajustado, em média, em 2,0% ou cerca de R$ 1,21 por botijão, isso se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos.

O último reajuste ocorreu em 11 de outubro de 2017. A alteração atual não se aplica ao GLP destinado a uso industrial/comercial.

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Atualização: a Folha publicou há pouco matéria estimando que o aumento acumulado é de 54%.

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