Forca Temer!

"O que Michel Temer precisa entender, que a única coisa que o aproxima de Tiradentes, é a forca. Lugar onde mais de noventa por cento da população do país, deseja colocá-lo. Por  motivos óbvios e mais justos do que aqueles que levaram Tiradentes a ser enforcado. A história jamais o tratará como um mártir ou como alguém digno de ter ocupado a presidência da república. Machado de Assis disse que 'A história não fala dos covardes', mas, para Temer ela abrirá uma exceção. Apenas para deixar claro às futuras gerações, quem foi o maior golpista do país", diz o colunista Nêggo Tom

"O que Michel Temer precisa entender, que a única coisa que o aproxima de Tiradentes, é a forca. Lugar onde mais de noventa por cento da população do país, deseja colocá-lo. Por  motivos óbvios e mais justos do que aqueles que levaram Tiradentes a ser enforcado. A história jamais o tratará como um mártir ou como alguém digno de ter ocupado a presidência da república. Machado de Assis disse que 'A história não fala dos covardes', mas, para Temer ela abrirá uma exceção. Apenas para deixar claro às futuras gerações, quem foi o maior golpista do país", diz o colunista Nêggo Tom
"O que Michel Temer precisa entender, que a única coisa que o aproxima de Tiradentes, é a forca. Lugar onde mais de noventa por cento da população do país, deseja colocá-lo. Por  motivos óbvios e mais justos do que aqueles que levaram Tiradentes a ser enforcado. A história jamais o tratará como um mártir ou como alguém digno de ter ocupado a presidência da república. Machado de Assis disse que 'A história não fala dos covardes', mas, para Temer ela abrirá uma exceção. Apenas para deixar claro às futuras gerações, quem foi o maior golpista do país", diz o colunista Nêggo Tom (Foto: Nêggo Tom)


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Confesso que me faltam palavras para descrever o pronunciamento do excelentíssimo senhor mártir da conjuração golpista, Michel Temer. Que no auge de um surto existencial, se comparou a Tiradentes, o mártir da inconfidência. Para começar a sua ode ao mau-caratismo e a falta de decência, o presidente iniciou o seu pronunciamento com um verso do  livro "Romanceiro da inconfidência", de Cecília Meirelles. "Liberdade. Essa palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda."Dito isto, ele convidou o povo a uma celebração a liberdade.
 
Mas, o que Michel Temer entende por liberdade? Seria a autonomia de um chefe de estado em poder receber, na calada da noite e fora da agenda presidencial, um executivo de uma multinacional, investigado por corrupção e combinar com ele pagamentos de propinas e outros acordos de interesses espúrios e pouco republicanos? Ou, será que ele tem como liberdade, o fato de um ministro do governo poder guardar malas de dinheiro - cuja origem e incerta e não sabida - em seu apartamento e não ser preso por isso? O certo, é que Temer celebra e desfruta uma liberdade que não merece, pois já deveria estar preso. Provas é que não falta para levá-lo a prisão. 

Seguindo em seu pronunciamento, ele disse que "É fácil bater no Michel Temer, é fácil bater no governo, é fácil só criticar" e desafiou a oposição e os críticos, a realizarem as mudanças que, segundo ele, o seu governo realizou em tão pouco tempo. Realmente a tarefa não seria das mais fáceis. Nenhum governo no mundo conseguiu, em tão pouco tempo, aumentar o desemprego, retirar direitos dos trabalhadores, tentar acabar com a previdência, congelar investimentos em educação e saúde, perder credibilidade junto ao mercado internacional e atingir um índice de rejeição tão grande, quase beirando a unanimidade. Tudo isso, após um aplicar um golpe baixo e sujo na democracia do próprio país.

Temer disse também, que a torcida organizada pelo fracasso do seu governo, tenta "bater bumbo" (expressão tão arcaica quanto a sua própria existência) para que ele perca o jogo, mas, que graças ao seu governo, o Brasil virou o jogo, alcançando vitórias expressivas e estabelecendo recordes atrás de recordes. Embora muitos insistam em não enxergar o seu sucesso como presidente e consequentemente, o sucesso do país. Ele citou entre os tais avanços, a valorização do dinheiro do trabalhador, a taxa de juros mais baixa de todos os tempos, o projeto do maior salário mínimo da história e do alimento mais barato na mesa do povo brasileiro. Ufa!

Os devaneios de Michel Temer não pararam por aí. E para provar que bobagem pouca é desgraça, ele encerrou a sua fala fazendo uma comparação tão absurda, que deveria lhe ser imputada como mais um crime para a sua já extensa "capivara" política. Se igualando a Joaquim José da Silva Xavier, ele deu a entender que, assim como Tiradentes, ele está sendo acusado e tentam condená-lo, por lutar e defender um Brasil livre, forte e independente. Mas, que no final, a história lhe dará uma vitória maior. Inacreditável! MC Carol diria que ele tá usando crack. Eu já acho que ele é a própria droga. 

O que Michel Temer precisa entender, que a única coisa que o aproxima de Tiradentes, é a forca. Lugar onde mais de noventa por cento da população do país, deseja colocá-lo. Por  motivos óbvios e mais justos do que aqueles que levaram Tiradentes a ser enforcado. A história jamais o tratará como um mártir ou como alguém digno de ter ocupado a presidência da república. Machado de Assis disse que "A história não fala dos covardes", mas, para Temer ela abrirá uma exceção. Apenas para deixar claro às futuras gerações, quem foi o maior golpista do país, em todos os tempos. Aquele que se aliou aos neo colonizadores e se alinhou aos interesses do capital estrangeiro, nos devolvendo a condição de província de um império qualquer. 

Tiradentes, de certo, se revirou no túmulo e se uniu ao coro do povo brasileiro, que hoje, mais do que nunca, precisa gritar a plenos pulmões: Forca Temer! 

FORCA! 

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