Alô, TSE! É bom já ir investigando
urgente que o TSE se manifeste sobre as evidências de caixa 2, na campanha do candidato Jair Bolsonaro. É urgente, que o povo brasileiro se manifeste com vontade, contra esse abuso de poder praticado pelo presidenciável que se apresenta como o paladino da ética e da moral
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É urgente que o TSE se manifeste sobre as evidências de caixa 2, na campanha do candidato Jair Bolsonaro. É urgente, que o povo brasileiro se manifeste com vontade, contra esse abuso de poder praticado pelo presidenciável que se apresenta como o paladino da ética e da moral. Uma campanha baseada em ódio, menitiras e fake news, não pode ser coroada como vitoriosa nas urnas. Bolsonaro é uma fraude! O que ele informa a seus eleitores é fraude. A sua votação no primeiro turno foi uma fraude.
Segundo matéria publicada na Folha de São Paulo, pela Jornalista Patricia Campos Mello, empresários teriam comprado pacotes de disparos em massa pelo Whatssap, para que fossem enviadas mensagens contra o PT. A grande maioria delas, como já sabemos, fake news. Cada contrato chega a 12 milhões de reais, valores não declarados ao TSE, o que caracteriza crime eleitoral. Se Bolsonaro fosse do PT, a sua candidatura já teria sido impugnada à revelia da própria lei. Como não é, cabe a nós cidadãos exigirmos uma resposta da justiça eleitoral.
O mundo já está noticiando essa grande novidade das eleições brasileiras. O comunista “The Guardian”, tabloide sensacionalista idealizado pelo Foro de São Paulo, cujo dono é o filho do ex presidente Lula, publicou uma matéria sobre o escândalo envolvendo o último dos honestos, a quem o periódico chamou de “populista pró tortura”, o que chega a ser um eufemismo, em se tratando de um fã de Coronel Ustra e defensor da pena de morte. Bolsonaro alega não ter controle sobre o que é enviado a seu respeito pelo Whatssap, o que não invalidaria a ilegalidade do ato praticado.
O deputado federal Paulo Teixeira (PT/SP) afirmou em sua conta no Twitter que 156 empresários estão envolvidos no pagamento de empresas para divulgar fake news para a candidatura de Bolsonaro. Entre eles, o dono da Havan. Aquele careca com pinta de skinhead aposentado, que obrigou os seus funcionários a participarem de um vídeo, no qual ele sugere a demissão de funcionários, caso Bolsonaro perca a eleição. Eu não sei, não entendo muito bem de leis, mas acredito que essa turma pode ser considerada uma organização criminosa. Não? Ou para a justiça brasileira esse título só pode ser usado contra o PT?
O que importa mesmo, é que no caso de confirmadas essas acusações, a chapa de Bolsonaro deve ser cassada. Precisa ser cassada. Tem que ser cassada. Pela honra da justiça desse país. Estamos diante de mais um atentado violento, praticado contra a nossa democracia. A vontade popular foi manipulada e violada, de forma sorrateira e desonesta, com um bombardeio de notícias falsas contra Fernando Haddad, o PT e a esquerda. Uma artimanha sórdida para ganhar votos difamando o adversário.
São áudios, fotos, vídeos, memes, e toda sorte de conteúdo digital adulterado e produzido para enganar. É o uso da imagem de pessoas públicas, atribuindo a elas o que nunca disseram, supostamente declarando apoio a Bolsonaro e repudiando o PT. Um tsunami de inverdades. É a eleição para o cargo mais importante do país, sendo transformada numa sucursal de um programa de fofocas de quinta categoria. Uma tática de baixíssimo nível, praticada por gente dita de alto nível. A eleição já está manchada. E ficará ainda mais, se a candidatura de Bolsonaro não for impugnada. Corremos o risco de ter outro presidente ilegítimo no poder.
O povo precisa se manifestar nas redes sociais, sair as ruas e exigir que o TSE, no mínimo, se posicione a respeito de tais acusações. Isso não é brincadeira! Uma eleição presidencial não pode ter um desfecho pontuado pela obscuridade dos métodos utilizados por um candidato para vencê-la e pela negligência da justiça em apurá-los e punir os responsáveis. Ministra Rosa Weber, o povo brasileiro quer ouvi-la! Não nos deixe sem resposta, e, principalmente, sem justiça.
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