ONU abandona a Líbia

Funcionrios das Naes Unidas fogem para a Tunsia, premi ingls, David Cameron,defende a morte do filho de Kadafi; venezuelano Hugo Chvez aponta "loucura"; parte da populao comemora



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A Organização das Nações Unidas (ONU) informou que está retirando seu staff internacional de Trípoli por causa da instabilidade na capital líbia. Porta-voz da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários, Stephanie Bunker disse hoje que os 12 funcionários deixaram o país e estão agora dirigindo-se para a Tunísia.

Ela afirmou que representantes de várias agências da ONU chegaram a Trípoli logo após a coordenadora humanitária da Organização, Valerie Amos, assinar um acordo com o governo líbio em 10 de abril para permitir a presença de agências da Organização na capital do país.

Funcionários internacionais da ONU continuam no reduto de rebeldes de Benghazi, no leste do país. A saída de Trípoli ocorre horas após o líder líbio, Muamar Kadafi, escapar de um ataque com mísseis conduzido pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) que, segundo um porta-voz do governo, teria matado um dos filhos e três netos do ditador.

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Reino Unido

O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, William Hague disse, hoje, que está expulsando o embaixador da Líbia, depois dos ataques à embaixada britânica em Trípoli, atribuído às forças de Muamar Kadafi. Hague confirmou as informações de que a embaixada na capital líbia havia sido destruída e disse que também houve ataques em outras missões diplomáticas em Trípoli.

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"Como resultado, eu tomei a decisão de expulsar o embaixador líbio. Ele é 'persona non grata', segundo o artigo nono da Convenção de Viena sobre relações diplomáticas, e tem 24 horas para deixar o país", disse.

Itália

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O Ministério das Relações Exteriores da Itália denunciou hoje "atos de vandalismo" contra a embaixada italiana e outras embaixadas estrangeiras em Trípoli. "O Ministério do Exterior confirma que atos de vandalismo ocorreram nesta manhã contra algumas embaixadas estrangeiras em Trípoli, incluindo a embaixada italiana", disse o Ministério, em comunicado.

"O regime do líder Muamar Kadafi, ao não garantir a proteção necessária para missões diplomáticas estrangeiras em Trípoli, novamente falhou em suas obrigações internacionais básicas".

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Inglaterra e Venezuela

O ataque da Otan à família Kadafi em uma área residencial de Trípoli, ontem, sinalizou a elevação da pressão sobre o líder líbio. A aliança militar reconheceu que havia atingido um "prédio de comando e controle", mas insistiu que todos os seus alvos têm natureza militar e estão ligados aos ataques sistemáticos de Kadafi à população.

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Os oficiais líbios denunciaram o ataque como um crime e violação de leis internacionais. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, no entanto, sem confirmar as mortes, disse à BBC que o ataque estava alinhado com o mandato da Organização das Nações Unidas (ONU) de evitar "perda de vidas civis ao mirar a máquina de guerra de Kadafi".

O ataque atingiu a casa de um dos filhos mais novos de Kadafi, Seif al-Arab, quando o líder líbio e sua mulher estavam dentro, disse o porta-voz do governo, Moussa Ibrahim. Seif al-Arab, de 29 anos, e três dos netos de Kadafi, todos abaixo de 12 anos, foram mortos.

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Os jornalistas levados ao complexo de prédios viram pesados danos causados por bombas.

Na manhã de hoje, as tropas de Kadafi tomaram o porto de Misrata onde um navio maltês de ajuda descarregava alimentos e suprimentos médicos.

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O comandante da operação da Otan, general canadense Charles Bouchard, disse que estava ciente de informações não confirmadas de que alguns membros da família Kadafi haviam sido mortos e lamentou "toda perda de vida, especialmente os civis inocentes sendo feridos como resultado do conflito".

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, um aliado do Kadafi, condenou o ataque aéreo, classificando a intervenção militar na Líbia como "loucura". Ele disse acreditar que "a ordem dada é para matar Kadafi".

 

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