Reajuste de plano de Saúde acima da inflação: assalto à bolsa popular

É, simplesmente, um escândalo e um completo desrespeito para com a população o aumento de 10% nos planos de saúde, enquanto a inflação está em torno de 3,8%

É, simplesmente, um escândalo e um completo desrespeito para com a população o aumento de 10% nos planos de saúde, enquanto a inflação está em torno de 3,8%
É, simplesmente, um escândalo e um completo desrespeito para com a população o aumento de 10% nos planos de saúde, enquanto a inflação está em torno de 3,8% (Foto: Reginaldo Lopes)


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É, simplesmente, um escândalo e um completo desrespeito para com a população o aumento de 10% nos planos de saúde, enquanto a inflação está em torno de 3,8%.

A autorização para executar esse assalto ao bolso dela foi dada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar(ANS), por meio do Diário Oficial da União(27/06).

Somam-se, agora, 15 reajustes acima da inflação do ano anterior – 2,95% em 2017.

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Neste ano, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) conseguiu uma liminar, que restringia o aumento a 5,72%.

Mas a decisão durou pouco tempo.

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A ANS recorreu, e o Tribunal Regional Federal de São Paulo suspendeu a liminar favorável ao Idec.

A decisão, que favorece grandes grupos privados e prejudica os trabalhadores, contrasta com as previsões dos economistas relativas ao desempenho da economia, em franco declínio, com tendência deflacionária, sinal de que o desemprego tende a crescer.

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Já são 13 milhões de desempregados e mais de 30 milhões de desocupados, alcançando mais de 40 milhões de pessoas, que deixam de ser consumidores, para se transformarem em párias sociais.

O governo, com a política econômica do ilegítimo Temer, pratica descarado anticapitalismo, ao eliminar o potencial econômico nacional, que é o consumo interno.

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Graças ao fomento das atividades produtivas, entre 2003-2014, período dos governos Lula e Dilma, foi possível alcançar, praticamente, o pleno emprego e a acumulação de reservas cambiais superiores a 380 bilhões de dólares.

Ao congelar gastos públicos, por vinte anos, com PEC do Teto de Gasto, considerada, pelos juristas, inconstitucional, por eliminar autonomia dos poderes republicanos, a população sofre consequências dramáticas decorrentes do avanço da recessão, que derruba inflação e aprofunda redução da oferta de serviços públicos.

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Resultado: tendência deflacionária, geradora de desemprego crônico e conflitos sociais que levam o Brasil à convulsão social, à intensificação da violência, principalmente, contra jovens, negros e pobres, como constatamos em CPI na Câmara, por nós presidida.

Com recursos cada vez mais escassos, para os setores sociais, especialmente, saúde, torna-se incompreensível os reajustes nos planos de saúde, enquanto a oferta dela, graças ao arrocho fiscal, piora, castastroficamente.

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Menos oferta de saúde, mais caros os gastos da população com ela, ficando sujeita às doenças, com precarização da sua qualidade de vida.

A economia vive desastre calculado, com a tal PEC de Controle de Gastos, contra a qual propomos outra PEC, para eliminá-la.

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Trata-se de uma mentira imposta ao país, com ajuda da mídia oligopolizada, viciada em discurso único, segundo o qual menos gastos públicos favorecem controle do déficit e da inflação.

Pelo contrário, aumenta o déficit, graças à paralisia do consumo, que destrói arrecadação, investimentos e expansão das forças produtivas, enquanto compromete, completamente, o crescimento econômico, aumentando desigualdade social.

O PROCON precisa agir, urgentemente, contra o assalto à bolsa popular, autorizado pelo próprio governo, cuja ação se torna criminosa, na medida em que impõe, com sua política antinacional, o aumento da pobreza e da miséria, intensificando o caos, cujas consequências levam o País à guerra civil.

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