Mais Médicos na estratégia da “prensa”

Em artigo, o jornalista e colunista Ricardo Capelli afirma que "o rompimento com o cubano Mais Médicos é uma tragédia social que recairá sobre os ombros de prefeitos e governadores"; "A pressão por mais serviços de saúde vai fazer a febre alta virar convulsão"; "O liberalismo ortodoxo tem várias maneiras de acabar com a pobreza. Uma delas, muito usada, é matar os pobres"

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Bolsonaro tem sido coerente com o que defendeu durante todo o pleito: "temos que acabar com esta coisa de coitadinhos".

O rompimento com o cubano Mais Médicos é uma tragédia social que recairá sobre os ombros de prefeitos e governadores. As pessoas moram nas cidades, ninguém vai à Brasília quando precisa de um médico.

Para o Capitão, a medida tem dois resultados. Reforça seus laços ideológicos com a classe média apaixonada por Miami e aumenta a pressão sobre os políticos. Segue a lógica de reduzir o papel do Estado, em especial do governo federal, reforçando a "prensa" pela aprovação dos reformas.

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Estados e municípios estão à beira de um colapso fiscal, com raríssimas exceções. A pressão por mais serviços de saúde vai fazer a febre alta virar convulsão. Dona Maria não quer saber se o médico é federal, estadual ou municipal, quer ser atendida.

"Vocês querem dinheiro para resolver a saúde?", dirá o "mago" Paulo Guedes. "Me ajudem a aprovar as reformas que repasso o dinheiro para vocês. Eu já disse, nossa lógica é menos Brasília e mais Brasil."

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O liberalismo ortodoxo tem várias maneiras de acabar com a pobreza. Uma delas, muito usada, é matar os pobres. Chantagear utilizando o desespero do povo, "faz parte do jogo".

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