Desmanche criminoso: até quando colombiano doido vai detonar educação brasileira?

"Teleguiado por outro doido, o guru piromaníaco Olavo de Carvalho, o colombiano Ricardo Vélez Rodriguez, de quem nunca ninguém ouvira falar, a cada dia comete mais desatinos", diz Ricardo Kotscho, do Jornalistas pela Democracia; "Nomeia e demite em seguida altos funcionários da estrutura ministerial, anuncia e revoga medidas delirantes, e depois corre para pedir ajuda ao capitão presidente", afirma; "No circo de horrores montado pelo novo governo na Esplanada dos Ministérios, o colombiano doido consegue roubar as manchetes, sem conseguir apresentar até agora nenhum plano de trabalho"

Desmanche criminoso: até quando colombiano doido vai detonar educação brasileira?
Desmanche criminoso: até quando colombiano doido vai detonar educação brasileira? (Foto: Marcelo Camargo - ABR)


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Por Ricardo Kotscho, no Balaio do Kotscho e para o Jornalistas pela Democracia

“A cadela do fascismo está sempre no cio” (Bertold Brecht).

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Como um piloto enlouquecido, ele acelera e avança sobre as bases da Educação brasileira, sem o menor compromisso com o principal ministério de qualquer país civilizado.

Teleguiado por outro doido, o guru piromaníaco Olavo de Carvalho, o colombiano Ricardo Vélez Rodriguez, de quem nunca ninguém ouvira falar, a cada dia comete mais desatinos.

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Nomeia e demite em seguida altos funcionários da estrutura ministerial, anuncia e revoga medidas delirantes, e depois corre para pedir ajuda ao capitão presidente.

De onde tiraram essa figura soturna e mal encarada, que nem sabe falar português direito?

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Só tomamos conhecimento dele quando veio com aquela ideia maluca de obrigar todos os estudantes brasileiros a se perfilar para cantar o Hino Nacional antes das aulas e repetir o slogan da campanha presidencial de Bolsonaro, ritual que deveria ser filmado e enviado às autoridades.

Nem o genial Chaplin pensou nisso quando filmou “O Grande Ditador”.

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Brecht deve ter se inspirado em alguém parecido quando falou sobre a cadela do fascismo.

Do nada, ele armou uma guerra contra o “marxismo cultural” e a “ideologia de gênero”, antes mesmo das aulas começarem, e não parou mais de dizer e cometer desatinos diariamente.

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A última dele foi cancelar a avaliação de crianças de 7 anos em fase de alfabetização, que só voltaria a ser realizada em 2021.

Com a mesma leviandade empregada para fazer isso, no dia seguinte ele mesmo tornou a medida sem efeito, depois de causar mais uma crise no MEC, como se estivesse administrando um botequim.

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Sem consultar ninguém, sem ter a menor ideia da responsabilidade do cargo, Vélez vai atropelando e demitindo seus subordinados, muitos deles indicados por Olavo de Carvalho e um grupo de militares da reserva.

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Em que outro país o Ministério da Educação é tratado desta forma irresponsável, comprometendo o futuro de uma nação?

É tudo muito louco. Quem teve a brilhante iniciativa de cancelar a avaliação foi um sujeito chamado Carlos Nadalim, indicado por guru Carvalho, dono de uma escola em Londrina, a Mundo Balão Mágico, que divulga vídeos pela internet sobre alfabetização de crianças.

Nadalim entrou em choque com Marcos Vinicius Rodrigues, presidente do Inep, indicado pelos militares, que no dia da sua posse se referiu aos “cidadães” brasileiros.

Tania Leme de Almeida, secretária de Educação Básica, que era do grupo técnico, pediu demissão e Rodrigues foi demitido pelo ministro após uma ríspida discussão.

Nem dá para listar quantos secretários já entraram e saíram do ministério em menos de 90 dias de governo, tamanha é a barafunda que se instalou no MEC.

Até o guru Olavo de Carvalho já entrou em choque com o colombiano e pediu para seus ex-alunos, nomeados por Vélez Rodrigues, deixarem o ministério.

No circo de horrores montado pelo novo governo na Esplanada dos Ministérios, o colombiano doido consegue roubar as manchetes, sem conseguir apresentar até agora nenhum plano de trabalho.

Garantido no cargo pelo presidente Bolsonaro, até quando as entidades do magistério vão suportar estes desaforos que se tornaram diários?

Será que ninguém vai denunciar no Congresso Nacional o caos instalado no MEC e pedir a imediata demissão desse ministro aloprado?

Isto não é normal, não pode continuar assim.

Estamos ultrapassando todos os limites da insanidade governamental, eu sei, mas para mim o mais grave de tudo é o que está acontecendo com a Educação.

Membro fundador do movimento Todos Pela Educação, eu vejo que estão sendo jogados no lixo anos de trabalho voluntário de profissionais abnegados, que lutam para melhorar as condições de ensino das nossas escolas em todos os níveis.

Leva anos para construir, mas para detonar é tudo muito rápido.

Está na hora de lançar outro movimento: SOS Educação.

Vida que segue.

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