Capitão vai à guerra nas ruas e perde de goleada: foi 7 a 1 para democracia

"Em comparação com as grandes manifestações populares do dia 15 de maio, com as multidões que foram às ruas contra o governo, viu-se neste domingo um desfile deprimente de camisas amarelas da CBF, paneleiras loiras e marombados de óculos escuros, com ataques às instituições e baixarias", resume Ricardo Kotscho, Jornalista pela Democracia, sobre a micareta fascista; "Às cinco da tarde, a micareta fascista já estava no fim. Até os repórteres globais já desanimavam de narrar as manifestações, mas continuavam repetindo os mesmos bordões"

Capitão vai à guerra nas ruas e perde de goleada: foi 7 a 1 para democracia
Capitão vai à guerra nas ruas e perde de goleada: foi 7 a 1 para democracia (Foto: Reprodução/TV Globo)


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Por Ricardo Kotscho, no Balaio do Kotscho e para o Jornalistas pela Democracia

Bolsonaro resolveu medir forças com o Brasil civilizado, que defende a Educação e a democracia, e perdeu de goleada.

Por mais que a Globo quisesse ajudar, os "protestos a favor" do governo, do pacote de Sergio Moro e da reforma da Previdência, foram um fracasso de público e de crítica, uma repetição dos 7 a 1 do Mineirão de triste lembrança.

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Na hora marcada para as manifestações, havia pouca gente nas ruas e, por mais que os repórteres e cinegrafistas se esforçassem, o fracasso era evidente.

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Em comparação com as grandes manifestações populares do dia 15 de maio, com as multidões que foram às ruas contra o governo, viu-se neste domingo um desfile deprimente de camisas amarelas da CBF, paneleiras loiras e marombados de óculos escuros, com ataques às instituições e baixarias.

Ao longo do dia, com as engajadas transmissões ao vivo das televisões para chamar a população às ruas, como fizeram nas manifestações pró-impeachment de Dilma, as imagens começaram a mostrar mais gente caminhando atrás de carros de som, mas deixando um vazio entre eles, numa cacofonia de discursos gritados em que não se entendia nada.

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Nos estúdios refrigerados da Globo News, pontificava o comentarista Valdo Cruz, que fazia sua campanha particular em defesa da reforma da Previdência e do pacote anti-crime de Sergio Moro, como se fosse porta-voz do governo e da emissora, quaisquer que fossem os sons e imagens das ruas.

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Em diferentes pontos do país, repórteres declamavam o mesmo script global em favor das reformas e do governo.

Alguma coisa mudou depois do encontro da direção da Globo com o capitão presidente na última semana, no Palácio do Planalto.

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Longe dali, num culto evangélico em Jacarepaguá, Bolsonaro orava e não parava de postar vídeos nas redes sociais, mostrando as "manifestações espontâneas", com mensagens patrióticas para mobilizar sua tropa.

Às cinco da tarde, a micareta fascista já estava no fim. Até os repórteres globais já desanimavam de narrar as manifestações, mas continuavam repetindo os mesmos bordões.

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Quinta-feira, o povo volta às ruas. Contra o governo.

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