Torturar e comemorar: o novo status quo

O "Estado das coisas" como vai indo no Brasil? Há uma nova moda, um novo modelo; onde as comemorações não se fazem em homenagem a heróis ou líderes, mas sim a torturadores e assassinos; o mito hoje é outro...



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O "Estado das coisas" como vai indo no Brasil? Há uma nova moda, um novo modelo; onde as comemorações não se fazem em homenagem a heróis ou líderes, mas sim a torturadores e assassinos; o mito hoje é outro...

O QUE É TORTURA?

Em primeiro lugar é necessário pesquisar sobre o significado da palavra: Ela vem do Latim, "tormento, ato de torcer", de TORQUERE, "dobrar, torcer, deformar". Deformar algo ou alguém, ou seja, mudar a aparência de um ser, de alguma coisa, que na verdade sofreu dobradura, ou um torcimento, ou algo similar.

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A palavra é antiga, e sua prática também, desde que o dito Homo sapiens nasceu, ou evoluiu; salvo engano que "evoluiu" soa bem antagônico, isto, posto que evoluir pode ter como sinônimo: Melhorar; e a invenção da tortura que no dicionário quer dizer: Dor violenta que se inflige a alguém, sobretudo para lhe arrancar alguma revelação com suplício.

A primeira tortura imposta ao um ser humano... Quando? Onde? Por quem? viajemos nas asas da história: A tortura foi uma importante instituição na antiguidade, definida como 'o tormento que se aplicava ao corpo, com o fim de averiguar a verdade', sendo que sua base psicológica sedimentava-se no fato de que, mesmo o homem mais mentiroso, tem uma tendência natural de dizer a verdade; e, para mentir, há a necessidade de exercer um autocontrole, mediante esforço cerebral.

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Quando ele sofre uma dobradura, torcedura, ele tem que canalizar suas energias, para a resistência à dor, culminando, assim, por revelar o que sabe no momento que sua pertinácia é debilitada, pelos tormentos aplicados.

Jesus Cristo, o homem (biblicamente) que foi Deus encarnado na Terra, sofreu extremas torturas; como por exemplo, em sua cabeça foi cravada uma coroa de espinhos que perfurou seu cérebro, e então após diversas surras, ele alquebrado e com o corpo flagelado seguiu cativo carregando uma cruz de madeira que pesava aproximadamente 100 quilos.

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Jesus Cristo recebeu 39 chibatadas (o previsto na chamada Lei Mosaica), o que equivale na prática a 117 golpes, já que o chicote tinha três pontas.

As consequências médicas de uma surra tão violenta são hemorragias, acúmulo de sangue e líquidos nos pulmões e possível laceração no baço e no fígado. A vítima também sofre tremores e desmaios. A vítima era reduzida a uma massa de carne, exaurida e destroçada, e sofrendo de sequidão (excesso de sede).

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Ao final do açoite, uma coroa de espinhos foi cravada na cabeça de Jesus, causando sangramento no couro cabeludo, na face e na cabeça. O que essa coroa provocou no organismo de Cristo? Os espinhos atingiram ramos de nervos que provocam dores lancinantes quando são irritados. A medicina explica: é o caso do nervo trigêmeo, na parte frontal do crânio, e do grande ramo occipital, na parte de trás. As dores do trigêmeo são descritas como as mais difíceis de suportar – e há casos nos quais nem a morfina consegue amenizá-las. Este "sedicioso" caminhou ou se arrastou, melhor dizendo, sob tal aparato doloroso por oito quilômetros até o lugar da crucificação, lá além de tudo a qual fora submetido, foi pregado na própria cruz que conduziu quase moribundo, através dos pés, e mãos, para depois ser ainda transfixado no coração.

A História nos conta que este varão viveu trinta e três anos, dos quais os três finais foram dedicados a curar, abençoar, e salvar seres à beira do caos social e político; assim como Tiradentes que como inconfidente mineiro, lutara por fraternidade, e por independência regional e nacional – Foi traído – por seus colaboradores – morrendo sob a tortura do período colonial português, que deixou seu corpo esquartejado para o exemplo a todos; a todos que se atrevessem a "pensar"; foi à vontade da Rainha Maria I: "A louca", mãe de D. João VI.

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E Louca, é a nação cujo Deus é a Tirania. E em tempos de exaltação a tortura, há guerra; guerra que quase é de todos contra todos e isto denota que existe um lobo querendo ser soberano; querendo ser lobo do homem - Dentro de um Coliseu de atrocidades orquestrado por um novo Império (romano) Brasileiro, que funde comemoração a tortura, num espetáculo onde viver e morrer depende apenas do sinal positivo com o polegar para cima, ou negativo com o polegar para baixo.

"Joga-me aos lobos e voltarei liderando a alcateia"

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Autor Anônimo.

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