Dona Marisa, a morte como consequência da Justiça inquisidora

Dona Marisa não aguentou ver, sofrer e testemunhar a violência do Estado contra ela e os seus, todos vítimas da truculência jurídico-policial

Lula se despede de Marisa
Lula se despede de Marisa (Foto: Walter Santos)


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A cremação do corpo da Senhora Marisa Leticia, principal esteio na vida física e politica do ex-presidente Luiz Inácio Lula Silva, deixará na terra restos de pó marcando para sempre a História dedicada de uma personagem relevante, mas simples, por tudo o que representou. Mas, ela se vai com a marca de mais uma grande vítima do Aparato Juridico - Policial implacável, perseguidor, diferente em modo relativo e contrário, de como age a Justiça da Paraiba na convivência com a impunidade.

SÁBADO DE DORES

Os advogados da Sra Leticia passam a conviver a partir de hoje com a nulidade processual comandada pelo Juiz Sergio Moro contra a companheira de Lula, entretanto, nem de longe isto implica em resiliência mais próxima do ex-presidente, abatido e maior vítima de tudo.

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A Defesa de D. Marisa responsabiliza diretamente o Juiz Moro por todos os problemas orgânicos, físicos, registrados desde quando da invasão de sua residência em São Bernardo do Campo pelo batalhão de Policiais Federais, ano passado, assim como pela mais odienta perseguição inominável a Lula e seus filhos.

Seu corpo humano não suportou conviver com a Grande Trama Politico - Juridico - Policial que teima e tenta matar Lula pelo "crime" de elevar minimamente decência social à vida dos miseráveis brasileiros. A parte majoritária da Elite nacional resolveu implodir a opção socialista do ex-presidente por dar novo rumo decente ao Brasil e à maioria dos brasileiros.

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Dona Marisa não aguentou ver, sofrer e testemunhar a violência do Estado contra ela e os seus, todos vítimas da truculência Juridico - Policial.

O SÁBADO EM JOÃO PESSOA

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Mas este sábado também remete a uma reflexão sobre outra face da Justiça, no caso da Paraiba, deixando-se há duas semanas ser acompanhada pela indignação da sociedade paraibana ao manter a Impunidade como dogma processual no caso do atropelamento seguido de morte do agente de Trânsito, Diogo Nascimento, pelo jovem Rodolpho Carlos beneficiado com Habeas Corpus.

Nas Redes Sociais da semana chamou a atenção de caso relativamente semelhante de um lavador de carro atropelando (sem morte) um transeunte no Centro da cidade mas, preso, acabou na Penitenciária do Róger.

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É a mesma justiça (?) agindo de forma contraditória e desigual quando se trata de aplicar a Lei para Ricos e Pobres ignorando o exemplo nacional onde grandes bilionários do Brasil estão presos por delitos.

Afinal, para que serve mesmo a Justiça, em especial da Paraiba? Quando ela se fará existir em sua plenitude sem favorecimento de quem quer que seja? O douto presidente do TJ, autor do HC em favor do acusado de atropelamento e morte, dorme em paz postando-se na pele da viúva e dos filhos menores do Agente morto quando atuava em favor da Lei?

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Não, a Paraiba não pode continuar a ser um péssimo exemplo de sociedade e (in)justiça.

Chega de impunidade!

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