O desmantelo avalizado pelo STF amplia o fosso regional, mas o Nordeste resiste

Diferente dos indicadores registrados de 2003 em diante até 2014 - ano da reeleição de Dilma Rousseff interrompida pela Grande Trama - o Nordeste passou a conviver com o desaquecimento brutal de sua economia interrompendo o ciclo de grandes equipamentos nos diversos estados

Governadores do Nordeste
Governadores do Nordeste (Foto: Walter Santos)


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A crise aguçada vivida pelo Brasil contemporâneo com efeitos reais no desmantelo político e da nossa economia - tudo sob amparo do Supremo Tribunal Federal, desatento e dormente - nos remete à reflexão sobre os ensinamentos tão atuais do Mestre Celso Furtado, segundo os quais, não haverá desenvolvimento no País sem redução das desigualdades regionais - algo que com o novo stableshment político atual faz o Nordeste voltar aos antigos patamares preocupantes.

Diferente dos indicadores registrados de 2003 em diante até 2014 - ano da reeleição de Dilma Rousseff interrompida pela Grande Trama - o Nordeste passou a conviver com o desaquecimento brutal de sua economia interrompendo o ciclo de grandes equipamentos nos diversos estados, vide estaleiros, refinarias , obras de infraestrutura, Universidades, escolas Técnicas no interior e, em especial, as políticas sociais inclusivas.

O NORDESTE COMO REFERÊNCIA

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A história do Brasil é contada a partir de um fato relevante: nossa civilização se inicia exatamente no Nordeste em 1500 onde toda a força do primeiro Governo Geral em Salvador (BA) se estabelecera, cujas fases econômicas seguintes nunca mais deixaram de envolver o Nordeste como referência, mesmo de 1808 para cá com indicadores ruins para os olhos sociais e de desenvolvimento.

É isso mesmo. O Nordeste foi na fase primeira o motor brasileiro na fase da cana-de-açúcar com.Recife liderança o ranking, tanto que o primeiro transporte público férreo puxado à tração animal foi na Capital de Pernambuco.

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Foi, contudo, com o ato da Família Real de não querer ficar em Salvador em 1808, quando fugia de Napoleão, optando por se transferir para o Rio de Janeiro, que o Nordeste pegou de ladeira abaixo no quesito de prosperidade comparativa ao Sul e Sudeste.

LEMBREMOS JUSCELINO E LULA

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De 1808 em diante os ciclos de desenvolvimento passaram a ser o ouro ,o gado e o leite de Minas, a borracha do Norte (Acre), o café no século passado e mais recentemente o Centro-Oeste dominando com grãos, em especial a soja.

Depois de conviver com sucessivas crises de fome com as continuadas fases da Seca no semi-arido, onde está 74% do Nordeste daí o exôdo para Rio, São Paulo e Brasília, a decadência econômica do Nordeste somente foi tratada de forma decente pelo Governo brasileira na fase de Juscelino Kubitscheck ao lado de Celso Furtado criando a Sudene e outras políticas de desenvolvimento.

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Afora o Mineiro trovador, somente Luiz Inácio lula da Silva teve atitude expressiva, decisão política de Governo, dando novo patamar de investimentos no Nordeste dotando todos os 9 Estados de indicadores econômicos e sociais como há tempo não houvera crescendo muito acima da média nacional.

A VOLTA DO ATRASO E AS EXCELÊNCIAS

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De 2014 em diante com o boicote da Oposição (PSDB) ao Governo impedindo-a de governar lá ali começava o desmonte das políticas de apoio ao desenvolvimento regional. Pior é que com o apoio de Lideranças tradicionais do Nordeste. Hoje é visível o desaquecimento das políticas federais nos 9 Estados.

"A sorte" coincidente com as gestões operosas de alguns governadores, o Nordeste continua enfrentando a crise com capacidade de gestão.

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É o caso da Paraíba com Ricardo Coutinho conquistando superávit em tempo de crise e quebradeira do Rio e Mina fazendo muitas obras, o Piauí se eleva tendo Wellington Dias transformando um Estado que fora sinônimo de pobreza absoluta ( e não é mais) em ambiente de novos negócios, o Maranhão registra a melhor fase da sua Educação transformadora com Flávio Dino. Nunca se viu tanto investimento nessa área.

Há a Bahia revolucionando na saúde sob o comando de Rui Costa sem perder o foco baiano em matrizes econômicas, Pernambuco reage à crise com ações do Governo Paulo Câmara no interior e o Ceará mantendo com Camilo Santana a linha de vanguarda nos investimentos seguindo o impulso desde os Governos Ciro e Cid Gomes.

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MERA COINCIDÊNCIA

Todos os governos do Nordeste com capacidade de superação têm o DNA de governadores progressistas, ou seja, de partidos socialistas focando o trabalho na redução das desigualdades - tudo dentro das teses de Celso Furtado.

Do contrário seria o caos, o que parcela da população sudestina deseja mas o Nordeste não aceita mais.

Imaginem, se não houvesse retrocesso bancado pelo STF!

A crise aguçada vivida pelo Brasil contemporâneo com efeitos reais no desmantelo político e da nossa economia - tudo sob amparo do Supremo Tribunal Federal, desatento e dormente - nos remete à reflexão sobre os ensinamentos tão atuais do Mestre Celso Furtado, segundo os quais, não haverá desenvolvimento no País sem redução das desigualdades regionais - algo que com o novo stableshment político atual faz o Nordeste voltar aos antigos patamares preocupantes.

Diferente dos indicadores registrados de 2003 em diante até 2014 - ano da reeleição de Dilma Rousseff interrompida pela Grande Trama - o Nordeste passou a conviver com o desaquecimento brutal de sua economia interrompendo o ciclo de grandes equipamentos nos diversos estados, vide estaleiros, refinarias , obras de infraestrutura, Universidades, escolas Técnicas no interior e, em especial, as políticas sociais inclusivas.

O NORDESTE COMO REFERÊNCIA

A história do Brasil é contada a partir de um fato relevante: nossa civilização se inicia exatamente no Nordeste em 1500 onde toda a força do primeiro Governo Geral em Salvador (BA) se estabelecera, cujas fases econômicas seguintes nunca mais deixaram de envolver o Nordeste como referência, mesmo de 1808 para cá com indicadores ruins para os olhos sociais e de desenvolvimento.

É isso mesmo. O Nordeste foi na fase primeira o motor brasileiro na fase da cana-de-açúcar com.Recife liderança o ranking, tanto que o primeiro transporte público férreo puxado à tração animal foi na Capital de Pernambuco.

Foi, contudo, com o ato da Família Real de não querer ficar em Salvador em 1808, quando fugia de Napoleão, optando por se transferir para o Rio de Janeiro, que o Nordeste pegou de ladeira abaixo no quesito de prosperidade comparativa ao Sul e Sudeste.

LEMBREMOS JUSCELINO E LULA

De 1808 em diante os ciclos de desenvolvimento passaram a ser o ouro ,o gado e o leite de Minas, a borracha do Norte (Acre), o café no século passado e mais recentemente o Centro-Oeste dominando com grãos, em especial a soja.

Depois de conviver com sucessivas crises de fome com as continuadas fases da Seca no semi-arido, onde está 74% do Nordeste daí o exodo para Rio, São Paulo e Brasília, a decadência econômica do Nordeste somente foi tratada de forma decente pelo Governo brasileira na fase de Juscelino Kubitscheck ao lado de Celso Furtado criando a Sudene e outras políticas de desenvolvimento.

Afora o Mineiro trovador, somente Luiz Inácio lula da Silva teve atitude expressiva, decisão política de Governo, dando novo patamar de investimentos no Nordeste dotando todos os 9 Estados de indicadores econômicos e sociais como há tempo não houvera crescendo muito acima da média nacional.

A VOLTA DO ATRASO E AS EXCELÊNCIAS

De 2014 em diante com o boicote da Oposição (PSDB) ao Governo impedindo-a de governar lá ali começava o desmonte das políticas de apoio ao desenvolvimento regional. Pior é que com o apoio de Lideranças tradicionais do Nordeste. Hoje é visível o desaquecimento das políticas federais nos 9 Estados.

"A sorte" coincidente com as gestões operosas de alguns governadores, o Nordeste continua enfrentando a crise com capacidade de gestão.

É o caso da Paraíba com Ricardo Coutinho conquistando superávit em tempo de crise e quebradeira do Rio e Mina fazendo muitas obras, o Piauí se eleva tendo Wellington Dias transformando um Estado que fora sinônimo de pobreza absoluta ( e não é mais) em ambiente de novos negócios, o Maranhão registra a melhor fase da sua Educação transformadora com Flávio Dino. Nunca se viu tanto investimento nessa área.

Há a Bahia revolucionando na saúde sob o comando de Rui Costa sem perder o foco baiano em matrizes econômicas, Pernambuco reage à crise com ações do Governo Paulo Câmara no interior e o Ceará mantendo com Camilo Santana a linha de vanguarda nos investimentos seguindo o impulso desde os Governos Ciro e Cid Gomes.

MERA COINCIDÊNCIA

Todos os governos do Nordeste com capacidade de superação têm o DNA de governadores progressistas, ou seja, de partidos socialistas focando o trabalho na redução das desigualdades - tudo dentro das teses de Celso Furtado.

Do contrário seria o caos, o que parcela da população sudestina deseja mas o Nordeste não aceita mais.

Imaginem, se não houvesse retrocesso bancado pelo STF!

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