Desvalorização e banco o chamando de "doença": como está o Bitcoin?
O que aconteceu com a moeda digital mais famosa do mundo?
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Por Pedro Zambarda, editor do Digiclub.
O banco britânico Barclays afirmou, segundo reportagem da Reutersnesta terça (10), que os investidores estão ganhando imunidade em relação à "doença" das criptomoedas, especialmente o Bitcoin. O texto também ressalta todas as moedas digitais atingiram um valor conjunto de quase US$ 800 bilhões entre dezembro e janeiro. Na época, a unidade de Bitcoin chegou a valer individualmente US$ 20 mil
A acentuada venda delas evaporou o valor para US$ 260 bilhões, segundo a Coinmarketcap.com, aumentando as críticas de instituições bancárias para a formação de uma bolha em torno desses ativos. Do total, US$ 115 bi são relacionados ao Bitcoin.
O que aconteceu com a moeda digital mais famosa do mundo?
Desde dezembro de 2017, a Coreia do Sul tem dado sinais de regularizaria as criptomoedas e embutiria impostos em suas transações. Foi seguida pelos países da União Europeia e pelos Estados Unidos. Isso cortou o Bitcoin em metade do seu valor.
Analistas do Citibank apontaram que o valor ideal do Bitcoin seria no patamar de US$ 5,6 mil. Outros analistas do mercado financeiro, vinculados com investidores, apontaram uma nova alta de US$ 10 mil na metade de 2018.
Nem uma coisa e nem outra aconteceu: a atual cotação do Bitcoin está entre US$ 6 mil e US$ 7 mil.
Por este motivo, agora o Barclays chama as criptomoedas de "doença", como o fenômeno da "doença holandesa" que surgiu no século 20 com a destruição da indústria europeia frente a uma nova onda de exportações de matérias-primas.
Sem bater o martelo como fazem os bancos, que querem regular e taxar, e sem deixar de acreditar nos aspectos positivos das criptomoedas, Bitcoin não é uma "doença".
Mas sua oscilação de valor é claramente um comportamento de bolha econômica.
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