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Brasília

Agressor de José Guimarães mentiu em depoimento à PF e deve responder a ação judicial

O militante bolsonarista Gilberto Alves Junior garantiu à PF que não havia enviado a terceiros os vídeos com as agressões ao deputado José Guimarães durante voo. Entretanto, os vídeos começaram a circular por grupos de Whatsapp pouco depois das 21h – o voo, da Latam, pousou em Brasília às 21h10

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PT na Câmara - O militante bolsonarista que atacou o deputado José Guimarães (PT-CE) num voo entre Fortaleza (CE) e Brasília (DF), nesta segunda-feira (30), Gilberto Alves Junior, vai responder a processo por injúria e difamação, movido pelo parlamentar.

Guimarães decidiu entrar com a ação judicial em razão de Alves Junior ter mentido no depoimento dado à Polícia Federal no aeroporto de Brasília. O bolsonarista apagou os vídeos registrados no celular com as ofensas destinadas contra o deputado e garantiu que não havia enviado o material para terceiros. Entretanto, os vídeos começaram a circular por grupos de Whatsapp pouco depois das 21h – o voo, da Latam, pousou em Brasília às 21h10.

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Ao ser levado para prestar depoimento na sala da PF no aeroporto de Brasília, Alves Junior, que estava acompanhado da esposa, pediu desculpas ao parlamentar e chorou. No voo, o agressor gritou ao manifestar apoio a Bolsonaro, o que é confirmado em seu perfil no Facebook.

Na sessão da Câmara desta terça-feira (1º), Guimarães recebeu palavras de solidariedade de vários colegas e relatou que o vídeo preocupou seus familiares no Ceará. A mãe do petista, que mora no interior do Ceará, tem 94 anos.

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“A nossa família chora, a nossa família fica doída, mas eu só posso dizer que eu não vou recuar um milímetro das minhas posições políticas e muito menos do que eu faço aqui no Parlamento brasileiro, dado o compromisso que eu tenho com o Brasil”, declarou Guimarães, que também publicou vídeo no Facebook [confira abaixo] detalhando as medidas contra o seu agressor.

Fake News

Gilberto Alves Junior mudou de lugar no avião para ficar ao lado de Guimarães e registrar as ofensas em vídeo. O bolsonarista, que é gerente do hotel Nobile Plaza, em Taguatinga (DF), afirmou que o parlamentar havia sido flagrado com dólares na cueca e preso por conta disso. Na verdade, isso ocorreu com um assessor de Guimarães quando ele era deputado estadual no Ceará, em 2005. O parlamentar foi absolvido das acusações de envolvimento no episódio. “Vagabundo”, “ladrão” e “cabra safado” foram outras ofensas proferidas por Alves Junior.

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Até o ministro da Economia de Jair Bolsonaro, Paulo Guedes, durante audiência pública na Câmara, em maio passado, reproduziu a “fake news” e atacou Guimarães mencionando o episódio, mas pediu desculpas em seguida ao ser repreendido e informado pelo deputado sobre o desfecho das investigações do caso.

O deputado cearense também defendeu a importância da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga o fenômeno das “fake news” no Congresso. “Nada melhor para inibir isso como a CPI das Fake News, porque, a partir de um celular, outros aproveitaram esse fato para viralizá-lo pelo país inteiro”, disse Guimarães.

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