Aloysio Nunes denuncia assessor que vaiou Barbosa
Senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) protocolou nesta sexta (11) uma denúncia na Câmara contra o assessor da deputada Érika Kokay (PT-DF), Rodrigo Grassi Cademartori, por ele ter divulgado um vídeo em que ele e duas amigas hostilizam o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, na saída de um bar, em Brasília; para o senador, o assessor praticou os crimes de calúnia, difamação, injúria, além de ferir o código do servidor público
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247 - O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) protocolou nesta sexta-feira (11) uma denúncia na Câmara dos Deputados contra o assessor da deputada Érika Kokay (PT-DF), Rodrigo "Pilha" Grassi Cademartori, por ele ter divulgado um vídeo em que ele e duas amigas hostilizam o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, na saída de um bar, em Brasília. Aos gritos de "tucano" e "projeto de ditador", os petistas seguiram o ministro no momento em que ele saía do bar Frederic Chopin, na região central da capital federal na última sexta-feira (4), e era escoltado por seguranças até o carro.
Para o senador, o assessor praticou os crimes de calúnia, difamação, injúria, além de ferir o código do servidor público, ao não "manter conduta compatível com a moralidade administrativa" e "ferir a dignidade, o decoro e o zelo" para com a sociedade dentro ou fora do local de trabalho.
Ele afirma que, em geral, é difícil punir servidores em casos semelhantes porque eles não têm relação de causa e efeito com o trabalho, mas como Grassi é assessor de uma deputada petista além de ser filiado ao partido, o senador afirma que esses fatores o levaram a insultar Barbosa.
"No caso presente, trata-se de um assessor público, responsável pela figura de consultoria e assessoria a parlamentar a membro do partido atingido pelos escândalos que culminaram com a condenação e que levaram à incitação das palavras de ordem pelo ora denunciado", afirma Aloysio Nunes.
Na denúncia, o senador pede a abertura de apuração de responsabilidade, que pode levar a abertura de um processo disciplinar contra o assessor. Se for considerado culpado, ele pode ser exonerado das funções e pode até responder criminalmente caso os crimes sejam comprovados.
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