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Brasília

Após maratona, Congresso aprova nova meta fiscal

Numa sessão que durou mais de 18 horas, o Congresso Nacional aprovou no fim da madrugada o projeto de lei que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014, permitindo a revisão da meta de resultado fiscal deste ano; foram 240 votos a favor, na Câmara,  e 39 no Senado; com as galerias fechadas, desta vez não houve baderna, mas o Congresso foi visitado por personagens pitorescos, como o cantor Lobão, que tentou liderar um movimento popular contra a votação; tucanos falavam em "crime de responsabilidade"

Numa sessão que durou mais de 18 horas, o Congresso Nacional aprovou no fim da madrugada o projeto de lei que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014, permitindo a revisão da meta de resultado fiscal deste ano; foram 240 votos a favor, na Câmara,  e 39 no Senado; com as galerias fechadas, desta vez não houve baderna, mas o Congresso foi visitado por personagens pitorescos, como o cantor Lobão, que tentou liderar um movimento popular contra a votação; tucanos falavam em "crime de responsabilidade" (Foto: Leonardo Attuch)
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Mariana Jungmann - Repórter da Agência Brasil
 
Em uma sessão que durou mais de 18 horas, o Congresso Nacional aprovou no fim da madrugada de hoje (4) o projeto de lei que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014, permitindo a revisão da meta de resultado fiscal deste ano. Apesar da longa obstrução dos oposicionistas, o governo conseguiu manter o quórum e aprovar o projeto por votação nominal. Foram 240 votos a favor, na Câmara,  e 39 no Senado.

Após a aprovação do texto principal, os parlamentares rejeitaram, por votação simbólica, três destaques que propunham mudanças ao projeto. O último destaque, por falta de quórum, não foi votado. Em função disso, o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) marcou nova sessão para terça-feira (9) da próxima semana, às 12 horas, a fim de apreciar e votar o último destaque. Em seguida, às 5h, Renan encerrou a sessão.

Na prática, a matéria aprovada permite ao Executivo descontar da meta fiscal os investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e as perdas de receita geradas por incentivos fiscais concedidos no último ano.

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A oposição considera que a revisão da meta fiscal compromete a credibilidade da economia brasileira com investidores internacionais e entende como uma manobra para evitar que a presidenta Dilma responda por descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Os governistas, no entanto, alegam que o projeto visa a evitar que o governo tenha que fazer cortes radicais em todas as áreas e programas para alcançar a poupança prevista inicialmente.

Antes de apreciar o projeto que revê a meta de resultado fiscal, o Congresso aprovou o Projeto de Lei (PLN) 31/14, que abre crédito especial no valor de R$ 248 milhões para o pagamento de dívida do Instituto Aerus de Seguridade Social. O Aerus reúne aposentados e pensionistas das extintas empresas aéreas Varig, Transbrasil e Cruzeiro.  Os recursos são para o cumprimento de execução provisória de ação movida contra a União pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas e pela Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas da Transbrasil. O projeto segue agora à sanção presidencial.

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Os parlamentares também limparam a pauta em relação aos vetos presidenciais que ainda estavam pendentes de apreciação. Com isso, será possível analisar em breve o projeto da LDO e o Orçamento Geral da União para 2015. Ambos, contudo, ainda precisam ser aprovados na Comissão Mista de Orçamento.

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