Após voto contra Dirceu, Mello deve rejeitar embargos
Ministro do STF fez discurso duro ao final da análise dos recursos de ex-ministro, totalmente rejeitados pela maioria da corte – disse que ele foi, na verdade, beneficiado pela Justiça, e afirmou que "o Supremo não agiu com extremo rigor" na Ação Penal 470. O decano é considerado o fiel da balança num possível cenário de empate da próxima fase
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247 – Advogados de réus da AP 470 já dão como perdido o voto dos embargos infringentes no STF num possível cenário de empate. Eles se baseiam no rigor que Celso de Mello usou ao discursar ao final da análise dos recursos de José Dirceu ontem. "Eu diria que o tratamento penal dado a esse réu [Dirceu] foi benigno", afirmou. Segundo ele, "o Supremo não agiu com extremo rigor" na Ação Penal 470, apenas seguiu a jurisprudência ao condenar os réus. "Não há e nem houve nada de novo", disse.
Leia a informação de Vera Magalhães, do Painel, da Folha:
Lendo nas entrelinhas
Ministros e advogados leram o duríssimo voto em que Celso de Mello rejeitou o recurso de José Dirceu ontem como um sinal de que ele votará contra o recebimento dos embargos infringentes no mensalão. O decano é considerado o fiel da balança num possível cenário de empate. Um ministro diz que, mesmo que os recursos sejam acolhidos, dificilmente o resultado mudaria. "Então por que arrastar isso por mais um ano e distribuir a infelicidade por todo o tribunal?", indaga.
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