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Brasília

Bancada das empreiteiras tem DEM, PSDB, PT, PMDB e PP

Empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato fizeram doações para 255 deputados nas eleições desse ano; os parlamentares que mais receberam, em ordem de volume de dinheiro, são Alexandre Leite (DEM-SP), Arthur Bisneto (PSDB-AM), Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), Nelson Meurer (PP-PR) e Carlos Zarattini (PT-SP); cada um foi beneficiado com mais de R$ 1 milhão cada

Empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato fizeram doações para 255 deputados nas eleições desse ano; os parlamentares que mais receberam, em ordem de volume de dinheiro, são Alexandre Leite (DEM-SP), Arthur Bisneto (PSDB-AM), Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), Nelson Meurer (PP-PR) e Carlos Zarattini (PT-SP); cada um foi beneficiado com mais de R$ 1 milhão cada (Foto: Gisele Federicce)
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247 – As empresas investigadas na nova fase da Operação Lava Jato doaram, ao todo, R$ 47,181 milhões a 255 deputados federais eleitos no pleito de outubro. A bancada das empreiteiras envolve DEM, PSDB, PT, PMDB e PP.

Seis parlamentares, segundo reportagem do Valor Econômico, receberam em suas contas mais de R$ 1 milhão cada. O principal beneficiário é o deputado Alexandre Leite (DEM-SP), reeleito para o segundo mandato. Ele recebeu R$ 2,013 milhões de empresas sob suspeita, valor que representa 47% de toda sua receita na campanha.

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Outros deputados que receberam grandes volumes em doações de empresas investigadas na Lava Jato são Arthur Bisneto (PSDB-AM), Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), Nelson Meurer (PP-PR), Carlos Zarattini (PT-SP) e Alberto Fraga (DEM-DF).

Pela atual lei de financiamento de campanha, os partidos podem beneficiar qualquer um de seus candidatos com os recursos doados por uma empresa, mas a companhia pode indicar quem, especificamente, gostaria de ajudar. Lúcio Vieira Lima (BA) recebeu R$ 1,132 milhão das empresas investigadas, sendo R$ 30 mil de doações feitas diretamente a ele.

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"Quem financiou a minha campanha sabia quem estava ajudando. Na Bahia não são muitas as empresas em condição de doar e o PMDB tem poucos candidatos. Mas a situação em que não existe relação entre a empresa e o deputado beneficiado pode acontecer", afirmou o vice-líder do PMDB.

Único petista do grupo, Zarattini disse não ter tido conhecimento prévio das doações recebidas à sua campanha. "Pelas regras atuais de campanha diversas situações são possíveis. Eu de fato recebi doações diretas de algumas empresas que estão sendo investigadas e outras foram feitas pela direção de meu partido, sem que eu tivesse solicitado. As doações feitas pela UTC foram negociadas por mim. As da Queiroz Galvão eu não pedi", defendeu-se.

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