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Brasília

Barroso: rito do STF legitima “um pouco” o impeachment

Em entrevista ao jornalista Roberto D'Ávila, exibida na noite de quarta-feira na Globonews, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luis Roberto Barroso afirmou que o rito do impeachment, estabelecido pelo tribunal, deu legitimidade ao processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff; "Isso, de certa forma, até em desfavor eventualmente da presidente, legitimou um pouco esse processo", afirmou; questionado sobre o caráter golpista do processo, disse: "Esta questão envolve uma matéria sobre que lado você está, na política. E o Supremo do país não pode escolher um lado. Há escolhas políticas que não podem caber ao Supremo. Esta é uma delas"

Em entrevista ao jornalista Roberto D'Ávila, exibida na noite de quarta-feira na Globonews, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luis Roberto Barroso afirmou que o rito do impeachment, estabelecido pelo tribunal, deu legitimidade ao processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff; "Isso, de certa forma, até em desfavor eventualmente da presidente, legitimou um pouco esse processo", afirmou; questionado sobre o caráter golpista do processo, disse: "Esta questão envolve uma matéria sobre que lado você está, na política. E o Supremo do país não pode escolher um lado. Há escolhas políticas que não podem caber ao Supremo. Esta é uma delas" (Foto: Roberta Namour)
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247 - Em entrevista ao jornalista Roberto D'Ávila, exibida na noite de quarta-feira na Globonews, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luis Roberto Barroso afirmou que o rito do impeachment, estabelecido pelo tribunal, deu legitimidade ao processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff. "Isso, de certa forma, até em desfavor eventualmente da presidente, legitimou um pouco esse processo", disse.

Questionado sobre o caráter golpista do processo, afirmou: "Esta questão envolve uma matéria sobre que lado você está, na política. E o Supremo do país não pode escolher um lado. Há escolhas políticas que não podem caber ao Supremo. Esta é uma delas".

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Barroso também elogiou a condução da operação Lava Jato e afirmou que a melhor coisa que "esses rapazes de Curitiba fizeram foi oferecerem um bom exemplo". "Mudamos o paradigma ético no Brasil. Mudamos a ética pública. E agora precisamos trabalhar para mudar a ética privada", disse.

Sobre possíveis excessos, disse que é preciso chegar a um ponto de equilíbrio entre os direitos dos acusados e a proteção da sociedade. "É um pouco a história da vovó que foi ao Louvre e comprou um cartão postal da Vênus de Milo e mandou para o netinho e disse: ‘Olha o que vai te acontecer se não parar de roer as unhas'. Às vezes, algumas ideias precisam ser afirmadas com uma certa ênfase", disse.

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