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Brasília

Bolsonaro volta a defender voto impresso e diz que eleição é "questão de segurança nacional"

"Tem que haver eleição, tem que haver voto, mas eleição transparente, não queremos desconfiança", afirmou

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)
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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que tem de haver eleições no país, mas que o processo precisa ser transparente e que não haja desconfiança quanto à lisura do resultado, ao defender novamente a adoção do voto impresso e alegar que está se antecipando a problemas.

"Eu passo a faixa para qualquer um sem problema nenhum em eleições limpas. Sempre aprendi que a democracia não tem preço, gaste o que for necessário", disse ele, em sua tradicional transmissão semanal ao vivo pelas redes sociais.

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"Tem que haver eleição, tem que haver voto, mas eleição transparente, não queremos desconfiança", acrescentou.

Bolsonaro tem afirmado, sem apresentar provas, que o sistema de urna eletrônica --pelo qual se elegeu não só presidente, mas vereador e deputado federal por várias vezes-- é sujeito a fraudes.

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    Ao contrário do que ele afirma, no entanto, o sistema eletrônico de votação é auditável e, desde a implementação da urna eletrônica em 1996, nunca foi comprovada uma fraude realizada em todas as eleições feitas desde então.

    Ao atacar a urna eletrônica recentemente, Bolsonaro chegou a afirmar que não haveria eleição em 2022 se o voto impresso não fosse aprovado pelo Congresso Nacional, o que gerou fortes reações no Judiciário e no Legislativo, levando Bolsonaro a baixar o tom.

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Na transmissão pelas redes sociais, Bolsonaro não comentou sobre o caso, relatado em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, em que o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, teria feito chegar ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), ameaças de que não haveria eleição no ano que vem sem a aprovação da proposta de voto impresso que tramita na Casa.

Bolsonaro disse apenas que endossava a nota do ministro da Defesa, que negou os relatos da ameaça, embora tenha reafirmado a defesa de uma discussão do voto impresso.

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O presidente, no entanto, destacou que as eleições são uma questão de segurança nacional e que a não utilização do voto impresso pode gerar problemas caso sejam alegadas fraudes.

"Quando vejo algumas autoridades tuitarem que isso é uma questão política, certas outras pessoas não devem se meter nisso... isso é uma questão de segurança nacional. Eleições são uma questão de segurança nacional", disse.

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"Se porventura eu disputar eleições e a esquerda falar que houve fraude, pode e vai ter problemas", afirmou. "A gente quer evitar isso aí, queremos nos antecipar a problemas".

O presidente fez novamente críticas ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, de ter ido para "dentro do Parlamento" se reunir com lideranças políticas a fim de defender o atual sistema de votação.

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O projeto de adoção do voto impresso pelas urnas eletrônicas tem sofrido resistências na Câmara, inclusive de partidos aliados ao presidente.

"Queremos que o sistema eletrônico de votação seja realmente confiável e que ninguém tenha dúvida do resultado final", disse Bolsonaro.

Sem provas, Bolsonaro também insinuou que tiraram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da cadeia e o tornaram elegível para virar presidente, e citou pesquisas de intenção de voto que apontam a liderança do petista na corrida ao Palácio do Planalto no próximo ano.

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