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Brasília

Bolsonaro volta a dizer, em Roma, que "mercado é nervosinho e só atrapalha"

"O mercado tem que entender que se o Brasil for mal, eles vão se dar mal também", afirma, no momento, em que investidores começam a vender em massa papéis brasileiros

Mario Draghi e Jair Bolsonaro na cúpula do G-20 (Foto: Reuters/Guglielmo Mangiapane)
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(Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro voltou a chamar neste sábado o mercado financeiro de "nervosinho" e o acusou de atrapalhar o Brasil "em tudo", em meio a críticas de agentes econômicos às tentativas de seu governo de driblar o teto de gastos públicos para conceder um benefício social temporário de 400 reais até o final de 2022, ano eleitoral.

"O mercado tem que entender que se o Brasil for mal, eles vão se dar mal também. Parece até que nós somos um time jogando contra o outro, estamos no mesmo time. O mercado toda vez nervosinho atrapalha em tudo o Brasil", disse Bolsonaro a jornalistas em Roma, onde participa neste fim de semana de encontro entre os líderes do G20, grupo que reúne as maiores economias do mundo.

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Ele voltou a defender a criação de um novo programa social para atender os vulneráveis impactados pela pandemia de Covid-19 e mais uma vez eximiu-se de responsabilidade pela atual situação econômica do Brasil.

"Se você não atender 17 milhões de pessoas pobres no Brasil, o que pode acontecer? Estamos tentando evitar isso aí", afirmou. "Eu não influenciei negativamente na economia, eu não fechei nada no Brasil", afirmou.

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O dólar tem registrado forte valorização ante o real e o índice referência do mercado de ações brasileiro, o Ibovespa, tem registrado baixas diante dos movimentos do governo.

Ao mesmo tempo, os juros futuros têm subido, após movimentações do governo para aprovar no Parlamento uma revisão antecipada na regra do teto de gastos públicos para abrir espaço para a criação de um novo programa social e de um benefício de no mínimo 400 reais até o final de 2022, ano em que Bolsonaro deverá tentar a reeleição.

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Diante das ameaças ao atual arcabouço fiscal e em um cenário de inflação em alta, instituições financeiras têm revisado para baixo as previsões de crescimento da economia brasileira para este ano e o próximo.

Durante caminhada em Roma, Bolsonaro foi alvo de manifestantes que o chamaram de "genocida" e gritaram "Fora Bolsonaro", mostrou um vídeo publicado pelo site Metrópole neste sábado.

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