Cai a adesão aos protestos contra Dilma em Brasília
Protestos contra a corrupção deste domingo têm adesão menor do que no dia 15 de março; em Brasília, público foi de pouco mais de 7 mil pessoas, segundo dados da Polícia Militar, embora os organizadores falem em 40 mil; no protesto passado, números oficiais foram de 80 mil pessoas; entre os manifestantes, havia quem pedisse a volta do regime militar; em outras cidades brasileiras, quantidade de manifestantes também é bem menor do que em 15 de março
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A manifestação contra a corrupção e a favor da democracia e do impeachment da presidenta Dilma Rousseff reúne no centro de Brasília mais de 3 mil pessoas, segundo números da Polícia Militar do Distrito Federal. A concentração inicial dos manifestantes ocorre na Esplanada dos Ministérios, em frente à Biblioteca Nacional de Brasília.
Na maioria, os manifestantes usam camisas nas cores verde e amarelo e muitos exibem bandeiras do Brasil. "Tive o desprazer de ser criança e adolescente em meio à ditadura e ver a democracia avacalhada é triste. O que está acontecendo agora com o país não é bom", disse à Agência Brasil a servidora pública Maria do Amparo.
A população de todo o Brasil sai as ruas, pela segunda vez, para protestar contra o governo federalValter Campanato/ Agência Brasil
O ato organizado pelas redes sociais transcorre em clima pacífico, com muito pais acompanhados dos filhos. A Polícia Militar montou uma série de bloqueios em meio à Esplanada dos Ministério para fazer a revistas nas pessoas que chegam ao local com mochilas ou pochetes. Ao todo, 3 mil militares foram mobilizados para acompanhar as manifestações.
Com sol forte, muitos manifestantes procuram abrigo próximo a árvores e sob alguns monumentos. Para a aposentada Lucia Monteiro, o brasileiro deve ir às ruas para provocar mudanças na política do país. "Para que se mude é preciso que se peça a mudança. Se nunca se reclamar, nunca vai haver mudança."
Um pequeno grupo de pessoas ligadas à Ordem Dourada do Brasil pede a "intervenção militar Constitucional". "O impeachment não é a solução", disse o militar da reserva Nando Patriota, um dos líderes do movimento. O pedido de intervenção militar foi vaiado e os carros de som dos demais movimentos aumentaram o volume no momento em que as pessoas da Ordem Dourada do Brasil falam de outro trio elétrico.
Devido às manifestações, a via S1 próximo à Rodoviária, a via N1 na altura do acesso pela L4 norte, além dos acessos das vias L2 Sul e Norte à Esplanada estão fechados.
Como há previsão de grande movimentação de pessoas do Parque da Cidade, para a manifestação, e fluxo intenso de veículos em direção à Esplanada dos Ministérios, não será possível sinalizar a Ciclofaixa do Lazer.
O Departamento de Trânsito do DF (Detran) informa ainda que as vias S2 e N2 têm acessos liberados durante a manifestação e ressalta que haverá fiscalização para coibir estacionamento irregular em gramados e em locais que prejudiquem a fluidez do trânsito. A liberação das vias ocorrerá logo após o término das manifestações, conforme deliberação da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social.
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