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Brasília

Cai número de homicídios no Distrito Federal

O governo informou que os índices de homicídio diminuem no Distrito Federal desde 2015. de acordo com o executivo, o ano que apresentou maior queda foi 2017: de 334 para 270 registros, ou seja, 64 a menos no acumulado dos sete primeiros meses em relação ao mesmo período de 2016; entre as 31 regiões administrativas do DF, o Recanto das Emas teve a maior redução desse tipo de crime — menos 13 ocorrências (foi de 26 para 13), se comparado ao ano passado

ceilandia (Foto: Leonardo Lucena)
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Brasília 247 - O governo afirmou que os índices de homicídio diminuem no Distrito Federal desde 2015. De acordo com o governo, o ano que apresentou maior queda foi 2017: de 334 para 270 registros, ou seja, 64 a menos no acumulado dos sete primeiros meses em relação ao mesmo período de 2016. Entre as 31 regiões administrativas do DF, o Recanto das Emas teve a maior redução desse tipo de crime — menos 13 ocorrências (foi de 26 para 13), se comparado ao ano passado. Em seguida, aparecem São Sebastião, com 12 ocorrências a menos (baixou de 29 para 17), e Ceilândia, com 9 a menos (caiu de 49 para 40).

O subsecretário de Gestão da Informação, da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, Marcelo Durante, atribui como principal razão para os resultados a melhoria constante das investigações feitas pela Polícia Civil do DF. Essas averiguações sistemáticas integram o programa Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida. “Quando se tem um bom processo de investigação, as bases para lidar com tudo são melhores. Consegue-se sedimentar provas suficientes para impedir que aquela pessoa volte à rua para fazer tudo de novo”, exemplifica o subsecretário.

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Ações preventivas em horários e locais determinados também são importantes. “Temos a Polícia Militar onde precisa, em manchas de criminalidade”, destaca Durante. De acordo com o subsecretário, o DF é a segunda unidade da Federação que mais reduz índices de homicídios.

No Recanto das Emas, o titular da 27ª Delegacia de Polícia, Pablo Aguiar, diz que a queda na taxa de homicídios na região deve continuar. Envolve, além de investigações mais bem qualificadas, contar com uma equipe que já conhece há alguns anos as especificidades da área.

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“Quando cheguei, percebi que tinha algumas organizações criminosas que atuavam, principalmente, com o tráfico de drogas, e que uma grande quantidade de homicídios era relacionada a gangues rivais”, lembra Aguiar. “Isso acabava causando pavor na comunidade.”

Para que o trabalho surta efeito, o delegado-chefe ressalta a importância de toda investigação ser bem qualificada, com provas contundentes, que resultem na prisão dos criminosos.

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Além disso, não basta prender apenas um membro, diz Aguiar. Por isso, ele conta que trabalha para desarticular toda a organização criminosa, o que ocorre depois de operações ou prisões em flagrante. “Temos a preocupação de cortar o mal pela raiz, prendendo um por um.”

O delegado-chefe está lotado na 27ª Delegacia de Polícia há cinco anos e meio e entende que o comércio ilegal de entorpecentes é determinante para a ocorrência de outros crimes, como roubo, furto e até homicídio.

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Cerca de 90% dos assassinatos no Recanto das Emas têm como vítimas pessoas com passagem pela polícia, calcula. O restante abrange, principalmente, crimes passionais ou por alguma situação de desordem.

Com base nesses fatos, a prioridade foi concentrar a maior parte do esforço na seção de crimes violentos, que investiga ainda casos de latrocínio. Neste ano, a cidade não teve nenhum registro desse tipo, contra dois no mesmo período de 2016.

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*Com assessoria

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