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      Católicos celebram Corpus Christi na Esplanada

      Católicos brasilienses ocuparam nesta quinta-feira 4 parte do canteiro central da Esplanada dos Ministérios para a celebração do Corpus Christi, organizada pela Arquidiocese de Brasília; após a missa, os fiéis seguiram com velas em uma procissão até a Catedral Metropolitana; de acordo com a Polícia Militar, 13 mil pessoas participaram da celebração

      Católicos brasilienses ocuparam nesta quinta-feira 4 parte do canteiro central da Esplanada dos Ministérios para a celebração do Corpus Christi, organizada pela Arquidiocese de Brasília; após a missa, os fiéis seguiram com velas em uma procissão até a Catedral Metropolitana; de acordo com a Polícia Militar, 13 mil pessoas participaram da celebração (Foto: Gisele Federicce)
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      Luana Lourenço – Repórter da Agência Brasil

      Católicos brasilienses ocuparam hoje (4) parte do canteiro central da Esplanada dos Ministérios para a celebração do Corpus Christi, organizada pela Arquidiocese de Brasília. Após a missa, os fiéis seguiram com velas em uma procissão até a Catedral Metropolitana.

      De acordo com a Polícia Militar, 13 mil pessoas participaram da celebração. A expectativa dos organizadores era que 30 mil fiéis passassem pelo local durante todo o dia, que começou com a montagem dos tradicionais tapetes coloridos de Corpus Christi. Este ano, cerca de 600 jovens ligados a paróquias de todo o Distrito Federal trabalharam desde cedo com areia, serragem e tinta para montar 22 quadros com imagens sacras, que formaram um tapete de 110 metros.

      A dona de casa Lara Vieira de Castro participou da missa com o marido e as filhas e disse que a data é uma oportunidade de celebrar com a família um dos sacramentos mais importantes para os católicos. "É uma graça de Deus sermos cristãos e termos a eucaristia como alimento e força para as nossas almas, para vivermos o dia a dia neste mundo tão conturbado e também para poder passar para os nossos filhos essa fé", disse. "Hoje meu principal pedido vai ser a paz, principalmente nos lares, nas famílias, porque aí se dá início a toda a sociedade. Pedido de paz e de união, que é o que precisamos", acrescentou.

      Aproveitando o cenário com o Congresso Nacional ao fundo, as estudantes Tainara Alves dos Santos, de 19 anos, e Lígia Rodrigues dos Santos, de 16, tiravam selfies enquanto esperavam para confessar na fila, que chegou a juntar mais de 200 pessoas.

      "Aproveitei para vir me confessar e também para assistir a essa missa, que só acontece uma vez por ano, todos os anos venho com a minha mãe", disse Tainara, sem se importar com a espera de quase uma hora. "A confissão é uma graça e vale a pena esperar. É a primeira vez que venho e estou ansiosa", completou Lígia.

      Durante a missa, que teve a participação de todos os padres do Distrito Federal, o arcebispo de Brasília, dom Sérgio da Rocha, que conduziu a cerimônia, pediu coragem e firmeza aos fiéis e destacou a importância da caridade no dia a dia dos cristãos. "A caridade vai além do que fazemos no interior das igrejas. Temos que pensar em como estamos vivendo a caridade, a vida fraterna, o amor com os irmãos que sofrem."

      Voluntária no apoio ao evento, a desempregada Márcia Gonçalves Padilha disse que não se importou em trabalhar no feriado. "Para mim é muito importante por causa da minha fé, mesmo vindo trabalhar voluntariamente, é uma oportunidade de mostrar a minha fé, estou trabalhando por uma causa em que acredito."

      A professora Natália de Araújo Lopes também aproveitou a festa católica para trabalhar. Junto com dois amigos, ela veio de uma paróquia de Santa Maria, a cerca de 40 quilômetros do centro Brasília, e trouxe brigadeiros e água para vender. A meta é financiar a viagem de um grupo de jovens para a próxima Jornada Mundial da Juventude, em 2016, na Polônia.

      "Sempre trabalhamos por isso. Já fomos a duas jornadas, em Madri, e no Rio de Janeiro, e agora estamos trabalhando para ir à Polônia. Tem vários jovens aqui também aproveitando para vender alguma coisa e juntar dinheiro para a viagem. A gente se alimenta espiritualmente e aproveita para conseguir viajar", disse, sem reclamar da concorrência, na maioria vendedores de água, refrigerantes e pipoca.

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