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Brasília

CGU quer acordo para manter obras de empresas investigadas

Empresas investigadas na Lava Jato serão convocadas para assinar acordos de leniência e continuar tocando as obras acertadas em contratos com a Petrobras; para isso, as empreiteiras terão que seguir várias exigências; "Nós queremos a colaboração com as investigações, revelando tudo o que elas sabem e o que é essencial para a CGU: o ressarcimento e a devolução dos ganhos indevidos", afirmou ao jornal Valor Econômico o ministro Jorge Hage, da Controladoria-Geral da União

Empresas investigadas na Lava Jato serão convocadas para assinar acordos de leniência e continuar tocando as obras acertadas em contratos com a Petrobras; para isso, as empreiteiras terão que seguir várias exigências; "Nós queremos a colaboração com as investigações, revelando tudo o que elas sabem e o que é essencial para a CGU: o ressarcimento e a devolução dos ganhos indevidos", afirmou ao jornal Valor Econômico o ministro Jorge Hage, da Controladoria-Geral da União (Foto: Gisele Federicce)
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247 – A Controladoria-Geral da União (CGU) pretende firmar acordo com as empresas investigadas na Operação Lava Jato, suspeitas de envolvimento em esquema de propina e suborno em contratos da Petrobras, para que as obras em andamento não sejam paralisadas.

O objeto é convocar as companhias para assinar acordos de leniência e manter as obras. Para isso, terão que seguir várias exigências, como a admissão de culpa e a revelação de todos os envolvidos no esquema, informa reportagem do jornal Valor Econômico. Outro ponto fundamental é a garantia de que haverá ressarcimento de dinheiro desviado aos cofres públicos.

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"Nós queremos a colaboração com as investigações, revelando tudo o que elas sabem e o que é essencial para a CGU: o ressarcimento e a devolução dos ganhos indevidos", afirmou o ministro Jorge Hage, da CGU, ao jornal. Ele explica que as construtoras terão que informar o sobrepreço das obras e pagar a diferença, com acréscimo de multas, caso sejam condenadas pela Justiça.

Em muitos casos, diz ele, não há "interesse público" em rescindir o contrato com essas empresas. "Se houver, por exemplo, uma estrada 90% construída, eu estarei servindo ao interesse público se rescindir o contrato e abrir outra licitação? Quantos meses isso vai demorar? Quanto será cobrado a mais? Quem terá interesse em participar? Evidentemente que, em alguns casos, não há interesse público em rescindir o contrato", diz.

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