Com foco em Dilma, oposição dá sobrevida a Cunha
Réu por corrupção no Supremo Tribunal Federal e alvo de processo de cassação no Conselho de Ética, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deve ficar em segundo plano nas prioridades dos parlamentares enquanto durar o processo de afastamento da presidente Dilma no Congresso
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247 - Enquanto durar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso, a oposição deverá deixar em segundo plano o afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), réu por corrupção no Supremo Tribunal Federal e alvo de processo de cassação no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar.
Cunha tem conseguido se manter no posto com o papel de líder do impeachment. Nesta semana, ele deu declarações no sentido de que irá acelerar o processo, criando uma comissão especial para debater o tema na quinta ou sexta-feira, logo após decisão do STF sobre o rito do impeachment. Após a apresentação da defesa da presidente, a comissão se manifesta e o caso segue para votação no plenário.
Para o líder do DEM na Câmara, Pauderney Avelino (AM), por exemplo, "não importa quem é o presidente". Ele assegura que a presença de Cunha no comando da Câmara não deve comprometer os trâmites do impeachment. "Infelizmente temos o Cunha com esse processo, mas a Câmara se move como instituição, não importa quem é o presidente", avaliou, segundo reportagem do portal iG.
O líder do PSDB, deputado Antonio Imbassahy (BA), acreditar ser "constrangedor" que o presidente da Câmara permaneça no cargo sendo ao mesmo tempo chefe de um poder e investigado pelo Conselho de Ética, mas acredita que sua presença não deve influenciar no avanço do julgamento contra Dilma.
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