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Brasília

Comissão da reforma da Previdência encerra discussão sobre proposta

Depois de quatro dias e mais de 30 horas de debates, deputados podem dar início ao processo de votação

(Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)
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Agência Câmara - A comissão especial da reforma da Previdência (PEC 6/19) encerrou na tarde desta quarta-feira (26) a discussão do parecer do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) sobre a proposta. Com isso, os deputados podem dar início ao processo de votação. A intenção é votar a matéria na Câmara até a primeira quinzena de julho.

Ao longo de quatro dias, 127 deputados mais os líderes partidários debateram a proposta. Foram mais de 30 horas de discussão. 

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Passada essa fase, Moreira vai apresentar complementação de voto, mas já antecipou que não vai alterar pontos estrururais da proposta.

Houve acordo para que a discussão da matéria ocorresse sem obstrução, mas líderes da oposição já afirmaram que vão obstruir a votação.

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O presidente da comissão, Marcelo Ramos (PL-AM), agradeceu a confianças dos líderes na condução dos trabalhos para que a discussão fosse sem obstrução. A complementação de voto do relator será lida amanhã, 9 horas, quando a comissão também deve começar a votar requerimentos de adiamento da votação, que serão usados como estratégia de obstrução. "Se todos os requerimentos, forem derrubados, estabeleceremos a data de votação com os líderes de bancada", informou.

Ramos disse ainda que o adiamento para amanhã se deveu ao esforço do presidente da Casa, Rodrigo Maia, que tenta negociar a inclusão de estados e municípios na proposta. 

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Fundos

Durante o quarto dia de discussão, o relator foi questionado sobre as mudanças promovidas em seu parecer.

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A líder da Minoria, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e o deputado Henrique Fontana (PT-RS) questionaram, por exemplo, a privatização dos fundos de previdência complementar dos servidores. Feghali pediu que o relator revisseesse aspecto em seu parecer para que esses fundos permaneçam públicos. “É filet mignon para o sistema financeiro”, disse a líder.

O relator afirmou não ver problema na privatização dos fundos, como próprio Funpresp ou os fundos de estados e municípios, que ainda são poucos. No parecer, Moreira retira o caráter fechado desses fundos e estabelece prazo de dois anos para que estados e municípios criem seus fundos de previdência complementar.

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Ele informou durante a reunião que seu objetivo é criar alternativas para que servidores tenham melhores rendimentos. “Cá entre nós, qual o preconceito o regime complementar fazer suas aplicações da forma que achar melhor? Qual o problema, se puder capitalizar melhor?”, indagou. O relator ressaltou que a decisão de abrir o fundo será do sistema complementar. “Por que vetar que tenham ganhos maiores se o mercado oferecer ganhos maiores?”, completou.

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