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Brasília

Comissão da reforma política tem tumulto

A votação dos destaques ao texto da reforma política gerou confusão e tumulto nesta quinta-feira, 10, no plenário da comissão que debate o assunto na Câmara; o presidente da comissão, deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), foi acusado de quebrar acordo, pelo qual a votação de temas mais importantes seria nominal, e pôs o assunto em votação simbólica; no modelo aprovado, o eleitor vota duas vezes – em um candidato do distrito e no partido. Metade das cadeiras vai para os mais votados do distrito e a outra será preenchida pelos partidos na forma de lista preordenada, a partir das eleições de 2022

A votação dos destaques ao texto da reforma política gerou confusão e tumulto nesta quinta-feira, 10, no plenário da comissão que debate o assunto na Câmara; o presidente da comissão, deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), foi acusado de quebrar acordo, pelo qual a votação de temas mais importantes seria nominal, e pôs o assunto em votação simbólica; no modelo aprovado, o eleitor vota duas vezes – em um candidato do distrito e no partido. Metade das cadeiras vai para os mais votados do distrito e a outra será preenchida pelos partidos na forma de lista preordenada, a partir das eleições de 2022 (Foto: Aquiles Lins)
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Agência Câmara - A comissão especial que analisa mudanças nas regras eleitorais (PEC 77/03) manteve no parecer do relator, deputado Vicente Cândido (PT-SP), o sistema distrital misto para as eleições de deputado federal e estadual e vereador a partir de 2022.

A votação ocorreu por aclamação, quando os deputados não precisam registrar o voto nominalmente, o que provocou a crítica acirrada de parlamentares contrários ao sistema. Eles alegaram que havia um acordo político para que nos temas mais importantes a votação fosse nominal.

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Deputados do PT, PCdoB e Psol disseram que o presidente da Comissão, deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-ES), 'manobrou' em favor do sistema. Houve uma acirrada discussão entre os deputados.

"Essa é a votação mais importante. É uma vergonha. É golpe", protestou Henrique Fontana (PT-RS).

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"A esquerda acha que está tudo bem no Brasil, não precisa mudar nada", rebateu o deputado Marcus Pestana (MG). O partido dele, PSDB, é favorável ao distrital misto.

Duas votações

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No modelo aprovado, o eleitor vota duas vezes – em um candidato do distrito e no partido. Metade das cadeiras vai para os mais votados do distrito e a outra será preenchida pelos partidos na forma de lista preordenada.

O pedido de exclusão do sistema distrital misto foi proposto pelo PCdoB. O deputado Orlando Silva (SP) disse que o sistema reduz a participação política das minorias e favorece o "debate paroquial".

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"Esse sistema vai anular qualquer debate nacional e vai transformar o Congresso em uma rede de paróquias ", criticou.

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