CPI dos Transportes adia votação de relatório final
A CPI dos Transportes decidiu que o relatório final das investigações elaborado pelo deputado Raimundo Ribeiro (PPS) será votado nesta quarta-feira (27), na sala das comissões; a decisão foi anunciada, quando o colegiado retomou os trabalhos suspensos; o presidente da CPI, deputado Bispo Renato Andrade (PR), também anunciou aos presentes que a CPI foi prorrogada por mais 30 dias, a contar desta data; TJ-DF aceitou, em abril do ano passado, a denúncia do MP contra o ex-secretário de Transportes José Walter Vazquez, o advogado Sasha Reck e de outras duas pessoas suspeitas de favorecimento em licitações, em 2012; a estimativa do MP é de que as empresas faturariam R$ 10 bilhões em dez anos, prazo da concessão, que poderia ser renovada por igual período
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Brasília 247 - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Transportes decidiu na tarde desta segunda-feira (25) que o relatório final das investigações elaborado pelo deputado Raimundo Ribeiro (PPS) será votado nesta quarta-feira (27) às 9h, na sala das comissões. A decisão foi anunciada na tarde desta segunda-feira (25), quando o colegiado retomou os trabalhos suspensos pela manhã.
O presidente da CPI, deputado Bispo Renato Andrade (PR), também anunciou aos presentes que a CPI foi prorrogada por mais 30 dias, a contar desta data. Logo após o comunicado, o parlamentar encerrou a reunião. Divergências sobre o encerramento do prazo dos trabalhos da CPI – que terminou no domingo (24) – provocaram a suspensão da reunião, para análise formal da situação.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) aceitou, em abril do ano passado, a denúncia do Ministério Público contra o ex-secretário de Transportes José Walter Vazquez, o advogado Sasha Reck e de outras duas pessoas suspeitas de irregularidades em uma licitação de empresas de ônibus, realizada pelo governo em 2012, na época comandado por Agnelo Queiroz (PT).
De acordo com o MP, eles participaram de um suposto esquema para favorecer grupos de empresas no certame. Sasha Reck, por exemplo, que fez parte de comissão de licitação, representou uma das empresas vencedoras da licitação. Ele é suspeito de favorecer a família Constantino, de Brasília, com quem já teve relacionamento comercial.
Em setembro de 2015, o empresário Wagner Canhedo Filho, dono da empresa de ônibus Viplan, afirmou à CPI do Transporte que a licitação realizada em 2012 foi fraudada e que só ganharam a concorrência empresas que contrataram o escritório do advogado Sacha Reck, que negou irregularidades.
O processo corre na Justiça desde 2013 e envolve o GDF e as empresas Expresso São José, Marechal, HP-Ita Transportes (Urbi), Pioneira e Piracicabana. A estimativa do MP é de que as empresas faturariam R$ 10 bilhões em dez anos, prazo da concessão, que poderia ser renovada por igual período.
*Com informações da Câmara Legislativa do DF
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