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Brasília

Cunha diz que seus advogados informaram o STF sobre possível ida à CCJ

Deputado comentou sua ausência na sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) destinada à leitura do parecer de Ronaldo Fonseca (PROS-DF); após a notícia de que havia comunicado o STF sobre participar da reunião, Eduardo Cunha se manifestou mais uma vez para dizer que não mudou de ideia; "Gostaria de informar também que meus advogados comunicaram previamente ao STF, na eventualidade de eu decidir pelo comparecimento. Isso não significa que tenha mudado de ideia, apenas por precaução autorizei o comunicado", declarou

Brasília - Presidente da Câmara, Eduardo Cunha, recebe representantes de sete parlamentos estrangeiros, para a 6ª Reunião da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (Antonio Cruz/Agência Brasil) (Foto: Leonardo Lucena)
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Brasília 247 - O presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), comentou a sua ausência na sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), desta quarta-feira (6) destinada à leitura do parecer de Ronaldo Fonseca (PROS-DF). Após a notícia de que o parlamentar comunicou o Supremo Tribunal Federal (STF) de que participaria da reunião, ele se manifestou mais uma vez para dizer que não mudou de ideia.

"Gostaria de informar também que meus advogados comunicaram previamente ao STF, na eventualidade de eu decidir pelo comparecimento. Isso não significa que tenha mudado de ideia, apenas por precaução autorizei o comunicado", declarou.

Cunha é acusado de mentir à CPI da Petrobras ao dizer que não tem contas no exterior. Mas ao próprio procurador geral da República, Rodrigo Janot, confirmou que o peemedebista tem contas na Suíça

Apesar de ter informado que não compareceria à reunião desta quarta-feira (6), Cunha disse  que pode participar das próximas sessões. Ele está sendo representado nesta quarta pelo seu advogado, Marcelo Nobre.

Na semana passada, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki Cunha a comparecer à Câmara para fazer a própria defesa no processo que pode cassar o mandato do peemedebista. Ele manteve a proibição do parlamentar de frequentar o gabinete.

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Outras acusações contra Cunha

Em março deste ano, Cunha passou a ser réu na primeira ação penal no STF originada das investigações da Operação Lava Jato, pois no dia 3 daquele mês, Supremo Tribunal Federal (STF) acolheu, por 10 votos a 0, a denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra Eduardo Cunha por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O peemedebista é acusado de exigir e receber ao menos US$ 5 milhões em propina de um contrato do estaleiro Samsung Heavy Industries com a Petrobras. 

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Além da acusação negociar propina para o contrato do estaleiro e de ter mentido na CPI da Petrobras, Cunha enfrenta uma terceira acusação. Um dos delatores da 'Lava Jato', o empresário Ricardo Pernambuco Júnior, da Carioca Engenharia, afirmou que as empresas ligadas à construção do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro, teriam que pagar R$ 52 milhões em propinas [cerca de ou 1,5% do valor total dos Certificados de Potencial de Área Construtiva (Cepac)] a Cunha (veja aqui).

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