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Brasília

Debate na Câmara avalia como critica a situação do ensino superior no Brasil

"A situação é grave e merece todo o nosso cuidado, empenho e atenção”, destacou o deputado Bacelar (Podemos-BA), que pediu a discussão. O programa Future-se, lançado pelo MEC de Abraham Weintraub, recebeu duras críticas

(Foto: Mídia Ninja)
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247 - O Plenário da Câmara dos Deputados promoveu, nesta terça-feira (15), um debate sobre a situação das universidades públicas, dos institutos federais e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) no Brasil. 

O pedido foi feito pelo deputado Bacelar (Podemos-BA), que alertou para a situação de restrição orçamentária que ameaça a existência dessas instituições. “O CNPq não pode ter seu orçamento reduzido, a ponto de pesquisadores precisarem interromper os seus trabalhos. A situação é grave e merece todo o nosso cuidado, empenho e atenção”, destacou o deputado.  

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O programa Future-se, lançado pelo Ministério da Educação com o intuito de atrair investimentos privados para as universidades, foi alvo de diversas críticas por ameaçar o caráter público e gratuito do ensino superior no Brasil, tanto do próprio Bacelar, que o classificou como “impreciso, vago e cheio de lacunas”, como do estudante Pedro Gorki, presidente da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES), que sustentou que o projeto como “ataca a autonomia universitária”.  

Líder estudantil, Gorki disse o grito da rebeldia da juventude é para preservar o direito à educação como “política pública fundamental, não somente para nossa vida, mas para a construção de um País democrático e desenvolvido”.  

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“Suicídio da República é não ouvir a voz de jovens como eu que, cotidianamente, nas escolas e universidades brasileiras, têm um único desejo: desenvolver a nossa vida, mas sobretudo desenvolver o nosso País. Escutem os estudantes”, pediu o presidente da UBES.  

O movimento estudantil também foi defendido pelo deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), ex-professor da Universidade Federal do Maranhão. Segundo o parlamentar, os protestos pela educação no primeiro semestre deste ano foram importantes para pautar o debate político, mas é preciso que espírito de mobilização seja permanente. “Além dos cortes, nós temos previsões sombrias para o orçamento do próximo ano. Temos também a incapacidade gerencial do governo Bolsonaro para aplicar o pouco recurso disponível”, criticou.  

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Autor de um Projeto de Lei que tramita na Casa para impedir cancelamento de bolsas de pesquisas de pós-graduação em andamento no Brasil, Márcio Jerry afirmou que a bandeira da educação, que ele defendeu ainda nos anos 1980, quando era um universitário, segue mais atual do que nunca. “Nós temos uma grave crise no país e um ataque sistemático contra a educação em todos os níveis, contra a pesquisa, contra a ciência, contra as universidades, contra os institutos de educação”, completou.

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