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Brasília

Deputados repudiam defesa do AI-5: "democracia está no pelourinho"

Deputados repudiam as declarações do escritor Olavo de Carvalho e do miliciano virtual bolsonarista Allan dos Santos em defesa de uma ditadura no Brasil. "A democracia está no pelourinho e eles querem pena capital!", disse Erika Kokay (PT-DF). "Não passarão!", afirmou Ivan Valente (PSOL-SP). O governo falhou miseravelmente", criticou Margarida Salomão (PT-MG)

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247 - Deputados federais repudiam a declaração do escritor Olavo de Carvalho e do miliciano virtual bolsonarista Allan dos Santo, em defesa de uma ditadura no Brasil. Para eles, é necessário um novo AI-5. 

A deputada Erika Kokay (PT-DF) afirmou que "toda vez que Bolsonaro se vê numa crise, a saída apontada é mais autoritarismo". "Olavo de Carvalho conclama ditadura e milicianos virtuais já pedem novo AI-5. Precisamos reagir à altura. A democracia está no pelourinho e eles querem pena capital!".

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Segundo Ivan Valente (PSOL-SP), "Bolsonaro ensaia seu projeto golpista abertamente!". "Seu assessor, Felipe Martins, conclama à guerra. 'Vamos para o pau'. Allan dos Santos afirma que é preciso um novo AI-5. Para Olavo de Carvalho é preciso 'união indissolúvel de povo, presidente e forças armadas'. Não passarão!", escreveu o parlamentar no Twitter.

De acordo com a deputada Margarida Salomão (PT-MG), "um governo que, com dez meses de exercício, precisa colocar jornalista/tuiteiro medíocre para falar em AI-5 é um governo que falhou miseravelmente". "Eles sugerem AI-5, mas a gente está próximo é de uma redemocratização, com o fim desse governo mentecapto", complementou.

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O escritor Olavo de Carvalho disse no Twitter que "só uma coisa pode salvar o Brasil: a união indissolúvel de povo, presidente e Forças Armadas". Allan dos Santos escreveu: "o que vejo é o povo querendo um novo AI-5 e ai de Bolsonaro caso tente parar o povo. Será varrido junto" - veja aqui

O AI-5 emitido em 1968, na Ditadura Militar (1964-1985), resultou na perda de mandatos de parlamentares contrários aos militares, fechamento do Congresso, intervenções em estados e em municípios, e a institucionalização da tortura.

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