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Brasília

DF registra alta de 5,6% em arrecadação tributária

A arrecadação de impostos e outras receitas no Distrito Federal atingiu o montante de R$ 10,7 bilhões, o que corresponde a um crescimento de 5,6% (descontada a inflação) em relação ao mesmo período do ano passado; o aumento se deu sem a elevação de alíquotas ou criação de novos impostos 

A arrecadação de impostos e outras receitas no Distrito Federal atingiu o montante de R$ 10,7 bilhões, o que corresponde a um crescimento de 5,6% (descontada a inflação) em relação ao mesmo período do ano passado; o aumento se deu sem a elevação de alíquotas ou criação de novos impostos  (Foto: Leonardo Lucena)
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Beatriz Ferrari, Agência Brasília - A arrecadação de impostos e outras receitas no Distrito Federal atingiu o montante de R$ 10,7 bilhões, o que corresponde a um crescimento de 5,6% (descontada a inflação) em relação ao mesmo período do ano passado. O aumento se deu sem a elevação de alíquotas ou criação de novos impostos e contou, principalmente, com a mudança de postura do Fisco e a melhoria da eficiência da máquina pública.

Para alcançar esse resultado, a Secretaria de Fazenda promoveu uma série de mudanças estruturais, o que permitiu mais eficácia no combate à sonegação e mais conveniência para o contribuinte.

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Entre as principais medidas está o investimento de R$ 33,2 milhões em Tecnologia da Informação. Os investimentos, além de modernizarem a infraestrutura física, com aquisição de servidores e computadores, também permitiram a adoção de soluções inteligentes, como a criação do posto fiscal eletrônico.

Ao contrário do que ocorria no passado, quando a fiscalização de todas as mercadorias era feita apenas no momento em que elas ingressavam no DF, com o posto fiscal eletrônico a atuação dos fiscais passou a ser feita no momento da emissão da nota no estado de origem, facilitando a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ou do Imposto sobre Serviços (ISS).

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"A grande mudança foi na postura do Fisco. Saímos da postura repressiva, onde o principal objetivo era constituir o crédito por auto de infração, que é mais reativo, para uma postura mais proativa, de estender a mão ao contribuinte e oferecer oportunidade de se autorregularizar", explicou o subsecretário de Receita do DF, Wilson de Paula, à Agência Brasília.

As melhorias em TI também permitiram a depuração de informações do contribuinte e a consequente criação do "Malha Fiscal DF". O programa consiste em notificar quem está em débito para que haja regularização em 30 dias por inciativa própria. Também foi criada a possibilidade de atendimento virtual, que reduziu o tempo de espera por resposta para, em média, dois dias úteis contra cinco dias em 2012.

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"É uma nova estrutura na Receita. Estamos trabalhando com inteligência fiscal. Não teve aumento de alíquota nem criação de impostos novos. Foi melhoria da eficiência da máquina", destacou o secretário de Fazenda do DF, Adonias Santiago.

Vale ressaltar que o aumento da arrecadação em 2013 possibilitou a elevação dos investimentos no DF – que atingiu valor recorde no ano. Até o dia 16 de dezembro, foram investidos R$ 2,2 bilhões em obras, como urbanização, construção e reformas de espaços públicos e infraestrutura em todo o DF.

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A própria Receita investiu na melhoria de sua infraestrutura. Neste ano, cinco agências de atendimento foram reformadas (SIA, Ceilândia, Empresarial, Planaltina e Brazlândia) e três devem ser entregues até o fim de janeiro. As obras custaram R$ 15,9 milhões e incluem aquisição de mobiliário, compra de carros, comunicação visual, construção de auditório, além da reforma da Secretaria e das agências.

RECUPERA DF - Além da melhoria no atendimento, o contribuinte pôde desfrutar de outras conveniências em 2013, como o "Recupera DF". Pelo programa, todas as dívidas relativas a ICMS, ISS, IPTU, IPVA, entre outros, geradas até dezembro de 2011 podem ser negociadas com redução de juros de mora e de multa.

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Na primeira fase, entre abril e maio, os descontos variaram de 40% a 99% em juros e multa. Houve 98 mil adesões e a recuperação foi de R$ 600 milhões. A segunda fase começou em 14 de novembro e vai até 27 de dezembro. Os descontos são de 30% a 75% nos juros e na multa.

Em 2013, também passou a valer a restituição em dinheiro aos usuários do programa "Nota Legal". Na primeira edição da restituição em dinheiro, 17.739 usuários receberam o correspondente a R$ 1,6 milhões.

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Entre as medidas tomadas pela Secretaria de Fazenda que beneficiaram o DF está, ainda, a redução do ICMS sobre querosene de aviação, em abril deste ano, de 25% para 12%. A renúncia fiscal provocou aumento de 13% nas vendas de janeiro a novembro, comparado com o mesmo período do ano passado, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Para 2014, o contribuinte se beneficiará da redução de aproximadamente 4,5% no IPVA. O projeto de lei foi aprovado na semana passada pela Câmara Legislativa.

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