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Brasília

DF tem 46% da população acima de peso

É o que aponta a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico; o levantamento registrou um aumento de um ponto percentual no sobrepeso dos homens e 9,5 pontos percentuais no das mulheres

É o que aponta a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico; o levantamento registrou um aumento de um ponto percentual no sobrepeso dos homens e 9,5 pontos percentuais no das mulheres (Foto: Leonardo Lucena)
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Brasília 247 – Com 46,6% da população com mais de 18 anos acima do peso ideal, o Distrito Federal ocupa o quarto lugar no ranking nacional em relação ao excesso de peso, o que representa um aumento de 5,2% em comparação com a pesquisa anterior, divulgada em 2006. Os dados são da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada nesta terça-feira (27), pelo Ministério da Saúde.

De acordo com o levantamento, esse aumento de sobrepeso aumento tanto nos homens como nas mulheres. No caso da população masculina, registrou-se um avanço de um ponto percentual, ao passar de 48,3% para 49,3%. Em relação ao público feminino, o aumento foi ainda maior, de 9,5 pontos percentuais, ao subir de 34,7% para 44,2%.

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A pesquisa apontou que apenas 28,3% da população do DF se alimentam de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) no sentido de ingerir cinco ou mais porções de comida por dia para não diminuir o metabolismo e, em consequência, aumento o peso.

Em nível nacional, também foi registrado um crescimento da quantidade de pessoas acima do peso, chegando a 51%. Esta foi a primeira vez que o país alcançou uma porcentagem acima dos 50%. No levantamento anterior, este percentual havia cravado os 43%. Ainda no plano nacional, somente, 22,7% da população ingerem as porções diárias de comida recomendadas pela OMS. No caso dos refrigerantes, 26% dos entrevistados revelaram tomar esta bebida pelo menos cinco vezes por semana.

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"Os dados reforçam que a hora é agora. Se não tomarmos – o conjunto da sociedade, familiares, trabalho, agentes de governo -, as medidas necessárias, se não agirmos agora, corremos o risco de chegar a patamares de obesidade como os do Chile e dos Estados Unidos. Por isso temos que agir fortemente", declarou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

 

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