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Brasília

Disputa pelo comando do Senado divide caciques do PMDB

Com a proximidade do fim do mandato de Renan Calheiros na presidência do Senado, a cúpula do PMDB já deflagra uma batalha interna pela reacomodação de espaços na bancada e no próprio Senado; as articulações têm envolvido o próprio presidente Michel Temer; o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), reforçou a movimentação na bancada do partido para consolidar sua candidatura à sucessão de Renan e já negocia postos na Mesa do Senado com outros partidos, como o PT e o PSDB; nos bastidores, Eunício e Renan têm divergido sobre a nova configuração da Casa: sem o poder de antes, Renan quer ser o novo líder ou presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), enquanto Eunício prefere fazer Raimundo Lira (PMDB-PB) o novo líder da bancada

Plenário do Senado durante sesão não deliberativa. Mesa: senador Eunício Oliveira (PMDB-CE); senador presidente do Senado Federal, senador Renan Calheiros ( PMDB-AL); senador Jorge Viana (PT-AC). Foto: Moreira Mariz/Agência Senado (Foto: Giuliana Miranda)
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Brasília 247 - Com a proximidade do fim do mandato de Renan Calheiros na presidência do Senado, a cúpula do PMDB já deflagra uma batalha interna pela reacomodação de espaços na bancada e no próprio Senado. As articulações têm envolvido o próprio presidente Michel Temer. O líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), reforçou a movimentação na bancada do partido para consolidar sua candidatura à sucessão de Renan e já negocia postos na Mesa do Senado com outros partidos, como o PT e o PSDB. Nos bastidores, Eunício e Renan têm divergido sobre a nova configuração da Casa: sem o poder de antes, Renan quer ser o novo líder ou presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), enquanto Eunício prefere fazer Raimundo Lira (PMDB-PB) o novo líder da bancada.

As informações são de O Globo. 

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"Eunício conseguiu fazer uma dobradinha com Lira e disse a aliados que seu nome é “consenso na bancada”. A irritação de Eunício, segundo aliados, é que Renan ainda trabalha por uma candidatura de Romero Jucá (PMDB-RR) ao comando do Senado, num acordo que envolveria a próxima presidência da Casa, em 2018. O acerto seria em para daqui a dois anos, mas Eunício nem com isso quer se comprometer.

O temor de aliados de Eunício é que Renan queira manter o controle do poder no Senado, através da liderança da bancada e com Jucá na presidência. Eunício, segundo aliados, não quer ser refém da pauta de Renan, que trava uma queda de braço com o Ministério Público e o Judiciário. Neste ponto, Eunício e Jucá concordaram nas semanas finais de votação, sendo contrários às tentativas de Renan de votar os projetos de dez medidas de combate à corrupção, com o texto desfigurado que veio da Câmara, e o que trata da lei que pune o abuso de autoridade.

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Peemedebistas como Jucá, líder da bancada, avaliaram que Renan estava agindo por “vingança e com o fígado”. Eunício disse a Temer que se Renan tentar implementar essa agenda haverá “problema”. Na disputa de poder, Renan poderia até ficar com a CCJ, mas foi avisado que a pauta contra o Ministério Público e o Judiciário não teria o apoio de Eunício, caso ele seja o novo presidente do Senado.

As reclamações contra o perfil beligerante de Renan não são novas. Nos momentos difíceis, porém, a cúpula do PMDB sempre acaba se “acertando”, deixando as reclamações e intrigas de lado."

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