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Brasília

"Estou virando uma Geni", diz Luiza Erundina, do Psol, sobre eleição na Câmara

Em entrevista ao Brasil de Fato, candidata do PSOL fala sobre sua chapa, metas e outros temas que cercam sua atuação política

(Foto: LUCIO BERNARDO JR)
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Por Cristiane Sampaio, no Brasil de Fato – Ela poderia ser apenas mais uma candidata entre os oito que, até agora, confirmaram participação na corrida rumo ao cargo de presidente da Câmara dos Deputados. Poderia – pelo tamanho do partido que representa, o PSOL, uma sigla com apenas dez das 513 cadeiras da Casa – diluir-se ao menos midiaticamente no cardápio do jogo político que hoje sacode os debates da oposição, do Poder Legislativo, das redes sociais.

Poderia também desistir de sua candidatura nestas semanas que antecedem a escolha do próximo líder da Câmara, agendada para 1º de fevereiro, abandonando o caráter de chapa-protesto. Mas eis que Luiza Erundina (PSOL-SP), esta parlamentar de 86 anos e com carreira política inaugurada ainda nos anos 1970, parece não caber muito em algumas previsões. 

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Nos últimos dias, ela atraiu os holofotes, fazendo a escolha da legenda chamar mais atenção do que o previsto, e segue demonstrando firmeza na opção por representar oficialmente o PSOL na corrida em uma chapa própria. 

A parlamentar se mostra impermeável ao coro dos que hoje clamam por uma desistência sua sob o argumento de que seu nome ajuda a pulverizar o pleito e a fortalecer o candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o deputado Arthur Lira (PP-AL).  

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“Só falta pressão do Papa. Estou virando uma Geni da história política do país”, afirma a psolista, que também é a única mulher na disputa e destaca o fato de a Câmara jamais ter tido uma na presidência, “em 198 anos”. Ela também se exalta ao mencionar as dificuldades que enfrentou no ambiente político desde o início de sua jornada de militante.

“Evidentemente, tenho outras características que se somam ao fato de ser mulher e que têm sido objeto de muito preconceito contra mim na política brasileira”, resgata, ao citar seu caráter de gênero, classe social, a condição de nordestina e a opção por pautas de viés popular e, por vezes, polêmicas.

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Ferrenha defensora do impeachment de Bolsonaro, ela conversou com o Brasil de Fato sobre esse e outros temas, como, por exemplo, algumas de suas metas na corrida da Câmara.

Pontos como as dissidências internas no PSOL em relação à sua candidatura, a participação popular na Casa e a fiscalização dos processos relacionados à vacinação contra a covid no Brasil compõem o roteiro da entrevista.  

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Leia a íntegra no Brasil de Fato

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