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Brasília

General Paulo Chagas defende golpe de Estado no País e acusa o STF de conspirar a favor de Lula

O militar também citou o general Eduardo Villas Bôas, que pressionou o STF a manter o ex-presidente preso na última eleição

General Paulo Chagas (Foto: Reprodução)
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247 - O general da reserva Paulo Chagas defendeu neste sábado (22) um golpe de Estado no País e criticou o Supremo Tribunal Federal (STF). "Não há dúvida de que o STF está conspirando a favor da eleição de um ladrão descondenado. Isto não é justo nem legal. O Gen Villas Bôas já teria resolvido isto, sem alarde, com uma discretíssima visita aos ministros do STF, porque, para ativar o bom-senso dos outros, basta prestígio e liderança!!", escreveu o militar no Twitter. 

O STF e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tentam acabar com esquemas de notícias falsas. O TSE, presidido por Alexandre de Moraes, que também é ministro do STF, confirmou na quinta-feira (20) a investigação sobre uma rede de fake news e que tem como alvo a família Bolsonaro. A Justiça Eleitoral mandou o Youtube desmonetizar quatro canais de apoiadores do ocupante do Planalto. Também suspendeu um trecho da propaganda dele exibida na última quarta-feira (19) na televisão por não cumprir regras eleitorais. O tribunal concedeu direito de resposta a Lula no Twitter de Bolsonaro.

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As críticas do general Paulo Chagas ao STF se alinham com o posicionamento de Jair Bolsonaro (PL). Durante a sua gestão, o ocupante do Planalto tentou passar para a população a mensagem de que o Poder Judiciário atrapalha o governo. O chefe do Executivo federal também defendeu a participação das Forças Armadas na apuração do resultado da eleição. 

Em abril, o general Paulo Chagas defendeu a prisão do ministro do STF Luís Roberto Barroso e disse que as Forças Armadas 'estão sendo orientadas a atacar' o processo eleitoral.

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Citado por Chagas, o general Eduardo Villas Bôas confirmou em 2021 que, três anos antes, militares pressionaram publicamente o STF a não soltar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso na época após ser condenado sem provas pelo ex-juiz Sergio Moro, eleito senador pelo União Brasil no Paraná em 2022. No primeiro semestre do ano passado, o Supremo declarou a suspeição do ex-magistrado nos processos contra o petista, que teve os direitos políticos devolvidos e conseguiu mais de 20 vitórias na Justiça. 

O general Villas Bôas também atuou no golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, afirmou Jair Bolsonaro (PL) em abril deste ano. Em 2016, Dilma foi acusada de ter cometido as chamadas pedaladas fiscais. Ela foi inocentada pelo Ministério Público (MP) e uma perícia feita por técnicos do Senado apontou que a petista não praticou as chamadas "pedaladas fiscais".

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