Hélio Doyle: “CPI não pode ser instrumentalizada por policiais”
Jornalista chama de "desserviço à categoria" o fato de alguns delegados da Polícia Civil anunciarem que "iriam cooperar voluntariamente com as investigações da CPI da Saúde"; "A decisão, tomada pelo sindicato dos delegados, foi claramente política: uma represália ao governador por não autorizar o reajuste salarial dos policiais civis", denuncia o colunista do Jornal de Brasília
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Brasília 247 – O colunista Hélio Doyle, do Jornal de Brasília, chama de "desserviço à categoria" o fato de alguns delegados da Polícia Civil anunciarem que "iriam cooperar voluntariamente com as investigações da CPI da Saúde", que irá apurar denúncias de corrupção contra o governo do Distrito Federal, de Rodrigo Rollemberg.
"A decisão, tomada pelo sindicato dos delegados, foi claramente política: uma represália ao governador por não autorizar o reajuste salarial dos policiais civis", denuncia Doyle, em sua coluna desta terça-feira 26. Para Doyle, o dirigente sindical Rafael Sampaio, que foi exonerado ontem do cargo que ocupava na Secretaria de Segurança, "perdeu a noção" ao oferecer a estrutura da Polícia Civil para a investigação parlamentar.
"Se a Polícia Civil está carente de quadros, como se alega, os delegados poderiam doar seu tempo livre à corporação, e não à Câmara Legislativa. E nem deveriam estar pensando em fazer pressão política utilizando a CPI", critica ainda Doyle.
"A decisão dos delegados foi eminentemente política, o que não pega nada bem para eles e para a CPI", reforça o jornalista. "O objetivo da maioria dos membros da CPI é desgastar o governo e, de preferência, atingir o governador", completa.
Leia aqui a íntegra.
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