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Brasília

Maia diz que declaração de Gilmar Mendes sobre militares foi mal interpretada

“Acho que ele quis dizer uma coisa e estão atacando por outra coisa”, afirmou o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, em coletiva nesta terça-feira (14)

Rodrigo Maia (Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados)
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247 - O presidente da Câmara de Deputados, Rodrigo Maia (DEM), disse que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi mal interpretado ao afirmar que as Forças Armadas estão se associando a um genocídio ao se manterem no Ministério da Saúde.

“Acho que ele quis dizer uma coisa e estão atacando por outra coisa”, afirmou em coletiva nesta terça-feira (14). Para o parlamentar, o ministro do STF teria demonstrado preocupação com o desgaste da imagem dos militares, ao controlarem a pasta principal do combate à pandemia do coronavírus enquanto o Brasil tem resultados catastróficos na crise sanitária.

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“Compreendo, claro, a reação das Forças Armadas, mas acho que ele quis dizer mais sobre uma preocupação com a imagem do que uma crítica, um ataque às Forças Armadas”, destacou. Ele ainda afirmou que “esse enfrentamento não é bom para as Forças Armadas e para o STF”. “Eu prefiro que a gente não amplie a polêmica. Se não colocar mais lenha na fogueira, a gente consegue tirar esse assunto da frente”, reforçou.

Militares reagem a declarações de Gilmar Mendes

Gilmar Mendes afirmou em live transmitida pela TV 247 no sábado, 11, que  “o Exército está se associando a esse genocídio” causado pela ingerência do governo de Jair Bolsonaro contra pandemia e a ocupação militar do Ministério da Saúde, em secretarias e na chefia do órgão. Ele reforçou a crítica no domingo, 12, após um tweet pedindo que a presença dos militares seja revista

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“Não me furto (...) a criticar a opção de ocupar o Ministério da Saúde predominantemente com militares. A política pública de saúde deve ser pensada e planejada por especialistas, dentro dos marcos constitucionais. Que isso seja revisto, para o bem das FAs e da saúde do Brasil”.

Em reação, os ministros militares divulgaram no início da tarde de segunda-feira, 13, uma nota de repúdio contra Gilmar Mendes. Assinam a nota o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, e os comandantes das três Forças, Edson Pujol (Exército), Ilques Barbosa (Marinha) e Antonio Carlos Moretti (Aeronáutica). Uma outra já havia sido publicada no fim de semana.

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Além da nota, a cúpula militar anunciou que está entrando com uma representação contra o ministro do STF na Procuradoria Geral da República (PGR).

Aumenta a pressão pela saída do general Pazuello do Ministério da Saúde

As críticas do ministro Gilmar Mendes ao comando dos militares no Ministério da Saúde aumentaram a resistência de setores das Forças Armadas à presença do ministro e general Eduardo Pazuello no comando da pasta, de acordo com Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.

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O artigo informa que “no Exército, a impaciência é geral”. “Um dos militares que integram a cúpula da organização afirmou à coluna que Pazuello já deveria ter se retirado da ativa e que está ‘forçando a barra’ ao permanecer”, ressaltou.

Segundo matéria publicada no jornal O Globo, Jair Bolsonaro está sendo pressionado por setores dos militares e pelo centrão a escolher o sucessor do atual ministro da Saúde interino, general Eduardo Pazuello.

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A reportagem lembra que já havia um desentendimento dos parlamentares com Pazuello, por conta de portaria distribuindo verba para combater o coronavírus para municípios no início deste mês. Para eles, os repasses não atenderam as indicações prometidas pelo governo federal.

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