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Brasília

Manifestantes invadem plenário da Câmara

Com gritos de ordem, eles ocuparam por cerca de meia hora as cadeiras reservadas aos deputados e por três vezes interromperam com vaias e gritos a fala do presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que tentava convencê-los a sair; há policiais e bombeiros que querem a votação da PEC 300 e médicos contrários aos vetos da presidente Dilma ao Ato Médico

Com gritos de ordem, eles ocuparam por cerca de meia hora as cadeiras reservadas aos deputados e por três vezes interromperam com vaias e gritos a fala do presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que tentava convencê-los a sair; há policiais e bombeiros que querem a votação da PEC 300 e médicos contrários aos vetos da presidente Dilma ao Ato Médico (Foto: Valter Lima)
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247, com Agência Brasil - O plenário da Câmara dos Deputados foi invadido na noite desta terça-feira (20) por manifestantes que defendem a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300, que institui o piso nacional para policiais militares e bombeiros, e também pelos que defendem a manutenção do veto ao Ato Médico. Com gritos de ordem, eles ocuparam por cerca de meia hora as cadeiras reservadas aos deputados e por três vezes interromperam com vaias e gritos a fala do presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que tentava convencê-los a sair.

Por causa da ação dos manifestantes, o presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) suspendeu a sessão até a retirada dos ativistas.  Desde o início da tarde, os defensores da PEC 300 ocupavam o Salão Verde da Câmara para pressionar pela aprovação da proposta. Mais tarde, o grupo que defende o veto ao Ato Médico também conseguiu entrar no salão.

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"Ei, deputado, vai tratar no SUS", foi um dos coros entoados em direção a Alves, que se irritou e ameaçou retirar da pauta de votação um dos projetos defendidos pelos manifestantes. “A invasão não foi uma atitude democrática nem respeitosa”, ressaltou Henrique Alves. O tema que mobilizava o maior número de manifestantes era o chamado Ato Médico. Contrários e favoráveis à medida quase entraram em confronto físico, após uma série de provocações de ambos os lados. 

Lotando o Salão verde, eles disputavam literalmente no grito o apoio de deputados e senadores, que votarão na noite de hoje, em sessão conjunta, os vetos da presidente Dilma Rousseff ao Ato Médico. A presidente vetou um dispositivo que determinava que somente médicos poderiam prescrever medicamentos e fazer diagnósticos. Grupos formados por psicólogos e nutricionistas, entre outros, pressionam pela manutenção do veto. Na disputa verbal no Salão Verde, o grupo de psicólogos chamava os médicos de "açougueiros", que, por sua vez, revidavam com "charlatões".

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Havia ainda cerca de 50 papiloscopistas, categoria responsável por algumas das perícias policiais, que também apresentavam suas reivindicações. Eles pedem a derrubada do veto da presidente Dilma ao projeto, aprovado no Congresso, que colocava os papiloscopistas na mesma categoria de outros peritos, como os médico-legistas e peritos criminais. Esse veto, contudo, ainda não está na pauta de votações do Congresso. Ele só deverá ser apreciado em setembro.

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