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Brasília

Médico diz que mulheres são agredidas pois não respeitam maridos

Cardiologista publicou mensagem em defesa do filho, acusado de agredir a esposa grávida de quatro meses; médico também responde por denúncias na Delegacia da Mulher

Cardiologista publicou mensagem em defesa do filho, acusado de agredir a esposa grávida de quatro meses; médico também responde por denúncias na Delegacia da Mulher (Foto: Valter Lima)
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Revista Fórum - O cardiologista Luiz Antônio Rodrigues Águila, de 63 anos, causou profunda revolta ao postar, em seu perfil no Facebook, uma afirmação de cunho machista. “Sabe porque (sic) tantas mulheres apanham? Porque desrespeitam seus companheiros. Respeitem e serão respeitadas. Nossas avós não apanhavam porque respeitavam. Respeito é fundamental”, escreveu.

Apesar de ter apagado a mensagem duas horas depois, os prints se espalharam pelas redes sociais, gerando várias críticas ao médico de Brasília. Com a repercussão do caso, vieram à tona duas ocorrências registradas contra Águila na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) da Polícia Civil.

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A mais recente, de 27 de dezembro, foi feita por uma arquiteta que o acusou de injúria. O médico teria usado indevidamente uma foto dela na internet com uma legenda ofensiva, depois que a mulher recusou convites para sair. “Como reconhecer que uma mulher tem mais de 40 anos? Observe que qdo (sic) ela manda beijo e o lábio superior fica enrugado como código de barras”, dizia o texto.

A outra ocorrência é de 2006, quando uma ex-namorada fez a denúncia por perturbação da tranquilidade, difamação, injúria e ameaça. Segundo ela, a relação teria se desgastado pelo ciúme excessivo por parte dele.

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Entenda o caso

O texto machista divulgado na rede social por Luis Águila foi feito para defender o filho. Segundo a nora do médico, a servidora pública Luciana Chaves, ela entrou na Justiça pedindo uma medida protetiva contra o marido, o bombeiro Luiz Roberto Águila, a quem denunciou por espancá-la grávida de quatro meses. Ela havia pedido que o companheiro saísse definitivamente de casa, depois de cinco anos de um relacionamento abusivo.

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“No dia 27 de novembro ocorreu a agressão. Ele me chutou, me agrediu na barriga e na nuca. Quase perdi o meu filho. Estou em cima de uma cama pelos próximos 30 dias para tentar salvar o meu bebê”, relatou em entrevista ao portal Metrópoles. “O pai dele estava tentando justificar a agressão do filho. O pai dele batia na minha sogra. O filho reproduz o que aprendeu em casa”, disse.

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