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Brasília

MP quer punir ministro de Temer por pedaladas

Procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Júlio Marcelo de Oliveira pediu o ministro do Planejamento do presidente interino Michel Temer, Dyogo Henrique de Oliveira, seja inabilitado por até oito anos para o exercício de funções de confiança no serviço público em razão da prática das "pedaladas" fiscais; para o MP, o ministro de Temer teve responsabilidade na infração fiscal praticada na gestão da presidente afastada Dilma Rousseff em 2014

Brasília - O ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto (Marcelo Camargo/Agência Brasil) (Foto: Aquiles Lins)
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Brasília 247 - O procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) Júlio Marcelo de Oliveira pediu que o ministro do Planejamento do governo interino de Michel Temer, Dyogo Henrique de Oliveira, seja punido com a perda do exercício de funções de confiança no serviço público por até oito anos, além dé multa, pela prática das "pedaladas" fiscais. 

Em parecer concluído nessa sexta-feira, 24, o MP sustenta que Dyogo de Oliveira teve responsabilidade na infração fiscal praticada na gestão da presidente afastada Dilma Rousseff em 2014.

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Além do ministro de Temer, Júlio Marcelo também pede punições para os ex-ministros da Fazenda Guido Mantega e Nelson Barbosa; o ex-secretário do Tesouro Nacional Arno Augustin; o ex-subordinados dele Marcus Pereira Aucélio e Marcelo Pereira de Amorim; o ex-presidente da Caixa Jorge Hereda; o ex-presidente do BNDES Luciano Coutinho; o ex-presidente do Banco do Brasil Aldemir Bendine; o ex-presidente do Banco Central Alexandre Tombini; e Túlio Maciel, chefe do Departamento Econômico.

"As irregularidades apuradas, notadamente os atrasos sistemáticos e significativos na transferência de recursos do Tesouro Nacional para os bancos públicos federais (referentes principalmente ao Bolsa Família, seguro-desemprego, abono salarial e subvenções em financiamentos bancários) ostentam extrema gravidade, na medida em que representam desobediência a dispositivos fundamentais da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)", escreveu o procurador.

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Tanto Dyogo quanto Barbosa, na condição de ministros interinos da Fazenda, assinaram portarias estabelecendo prazos dilatados para pagamentos de auxílios em juros de financiamentos do BNDES, o que foi interpretado como "pedalada" fiscal. Para o MP, as portarias têm "teor semelhante e até mais grave" do que portaria do titular na época, Mantega. "O fato de terem emitido portarias na condição de ministros interinos não tem o condão de afastar suas responsabilidades pelas irregularidades", sustentou Oliveira.

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