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Brasília

Mulheres discutem o papel das mídias negras

No debate do Festival Latinidades, o maior de mulheres negras da América Latina, jornalistas e pesquisadoras avaliaram o papel das mídias negras como instrumentos autônomos de produção e circulação de informações e de promoção da igualdade racial; a feminista e publicitária Larissa Santiago chamou todas as mulheres negras produzirem conteúdos para sites, blogs e páginas pessoais para construção de uma ampla rede de mídia; "Comecem produzir conteúdo com os meios e maquinários que tiverem, criem sua história, sua narrativa, façam novas plataformas, e que a gente espalhe e registre nossa memória e nossa história"

No debate do Festival Latinidades, o maior de mulheres negras da América Latina, jornalistas e pesquisadoras avaliaram o papel das mídias negras como instrumentos autônomos de produção e circulação de informações e de promoção da igualdade racial; a feminista e publicitária Larissa Santiago chamou todas as mulheres negras produzirem conteúdos para sites, blogs e páginas pessoais para construção de uma ampla rede de mídia; "Comecem produzir conteúdo com os meios e maquinários que tiverem, criem sua história, sua narrativa, façam novas plataformas, e que a gente espalhe e registre nossa memória e nossa história" (Foto: Leonardo Lucena)
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Yara Aquino – Repórter da Agência Brasil

As mídias negras foram tema de discussão na manhã desta quinta-feira (28) no Festival Latinidades de 2016. No debate, jornalistas e pesquisadoras avaliaram o papel das mídias negras como instrumentos autônomos de produção e circulação de informações e de promoção da igualdade racial. O Latinidades, que se consolidou como o maior festival de mulheres negras da América Latina, vai até domingo (31), em Brasília.

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A doutora em história, jornalista e autora do livro Imprensa Negra no Brasil no Século 19, Ana Flávia Magalhães, participou do painel Nós por Nós: Mídias Negras em Ação e disse que a imprensa negra tem papel fundamental para a construção da identidade dessa parcela da população e para a promoção da igualdade racial. “Precisamos aprender a pensar nossa trajetória histórica também a partir da liberdade. E a imprensa negra é decisiva para isso”, disse.

A feminista e publicitária Larissa Santiago destacou a importância das narrativas a partir do ponto de vistas das mulheres negras e chamou todas a produzirem conteúdos para sitesblogs e páginas pessoais para construção de uma ampla rede de mídia. “Comecem produzir conteúdo com os meios e maquinários que tiverem, criem sua história, sua narrativa, façam novas plataformas, e que a gente espalhe e registre nossa memória e nossa história.”

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A jornalista e cofundadora da Comissão dos Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira) do Rio de Janeiro, Angélica Basthi, fez uma avaliação do ensino do jornalismo no Brasil, observando que as faculdades de comunicação permanecem sem contar a história da imprensa negra no Brasil. “A imprensa negra continua sendo olhada como uma ação de segunda, terceira categoria. Esse é um problema que precisa ser sanado”, disse. E completou “Como a mídia é dominada pelos brancos, precisamos pensar em estratégias para poder começar quebrar esse padrão que tanto nos assola.”

No início das discussões, a publicitária Larissa Santiago fez uma homenagem à ativista do movimento negro e ex-ministra de Políticas Públicas da Igualdade Racial Luiza Bairros, que morreu no dia 12 deste mês. Outras participantes do festival também prestaram homenagem a Luiza Bairros.

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Na programação do Festival Latinidades estão previstos debates, conferências, lançamentos de livros, oficinas, cinema, feiras e shows, além de outras atividades. A programação completa está disponível no site www.afrolatinas.com.br. Organizado pelo Instituto Afrolatinas, o evento deste ano tem a parceria da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil e patrocínio do governo do Distrito Federal.

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