CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Brasília

“Não cogito fazer delação”, diz Lucio Funaro

O corretor de valores Lucio Funaro, apontado pela Lava Jato como operador financeiro do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta quinta-feira 10, ao sair de sua primeira audiência na Justiça Federal em Brasília, que não pretende negociar um acordo de delação premiada; os dois se tornaram réus no processo que investiga o recebimento de propina de empresas interessadas na liberação de verbas do FI-FGTS

O corretor de valores Lucio Funaro, apontado pela Lava Jato como operador financeiro do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta quinta-feira 10, ao sair de sua primeira audiência na Justiça Federal em Brasília, que não pretende negociar um acordo de delação premiada; os dois se tornaram réus no processo que investiga o recebimento de propina de empresas interessadas na liberação de verbas do FI-FGTS (Foto: Gisele Federicce)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil

O corretor de valores Lucio Funaro, apontado pela força-tarefa da Operação Lava Jato como operador financeiro do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou hoje (10), ao sair de sua primeira audiência na Justiça Federal em Brasília, que não pretende negociar um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF).

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

No final de outubro, Cunha e Funaro se tornaram réus no processo que investiga o recebimento de propina de empresas interessadas na liberação de verbas do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS).

O ex-sócio de Funaro, Alexandre Margotto, o ex-vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa, Fábio Cleto, e o ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves também são réus na mesma ação.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

"Não cogito fazer delação", disse Funaro ao deixar sua primeira audiência judicial desde que foi preso em 1º de julho, por ordem do ministro-relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki. "Não cogito porque não sou culpado", afirmou. Apesar disso, perante o juiz ele disse estar disposto a colaborar integralmente com a Justiça.

Magistrado mantém prisão preventiva

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O juiz Vallisney Oliveira de Souza, da 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília, que assumiu o caso após Cunha perder o foro privilegiado devido à cassação de seu mandato, acatou recomendação do Ministério Público Federal (MPF) e decidiu manter a prisão preventiva de Funaro após a audiência de custódia realizada nesta quinta-feira.

Segundo o MPF, além de representar ameaça à ordem pública e à ordem econômica, Funaro tentou intimidar outros réus no mesmo processo.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

"Ameaça ao denunciado Fábio Cleto, íntima relação com outro denunciado, Eduardo Cunha, com o ex-senador Delcídio do Amaral. Tom agressivo, inclusive com sistemáticas atuações no sentido de intimidar as pessoas envolvidas no esquema", salientou a procuradora da República, Michelle Rangel de Barros, para justificar a manutenção da prisão.

Na denúncia que foi aceita no fim de outubro por Vallisney Oliveira, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que Funaro mantinha "longa e íntima relação" com o então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Janot citou também outras investigações em que Lúcio Funaro esteve envolvido, como o caso da Ação Penal 470, o processo do mensalão, a Operação Satiagraha e o Caso Banestado. No mensalão, Funaro fez acordo de delação premiada e foi absolvido pela Justiça.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO