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Brasília

No DF, lésbicas ouvem: “Vocês têm que morrer”

Quatro mulheres homossexuais foram duramente agredidas quando saíam do Balaio Café, na 201 Norte, em Brasília (DF); uma delas está internada; "Lepra da sociedade", "puta neguinha", "sapatona" e "vocês têm que morrer" foram as palavras ouvidas pelas jovens

Quatro mulheres homossexuais foram duramente agredidas quando saíam do Balaio Café, na 201 Norte, em Brasília (DF); uma delas está internada; "Lepra da sociedade", "puta neguinha", "sapatona" e "vocês têm que morrer" foram as palavras ouvidas pelas jovens (Foto: Leonardo Lucena)
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Brasília 247 – Quatro mulheres homossexuais foram duramente agredidas, na madrugada desta sexta-feira (28), quando saíam do Balaio Café, na 201 Norte, em Brasília (DF). Uma delas está internada no hospital. "Lepra da sociedade, puta neguinha, sapatona e vocês têm que morrer", foram as palavras ouvidas pelas jovens.

De acordo com uma jovem, que preferiu não se identificar, depois que a sua namorada passava por uma mesa onde estavam cinco rapazes e duas mulheres, um homem achou que a menina não era mulher e decidiu agredi-la, acertando dois socos no rosto dela. A companheira da jovem agredida teria gritado "ela é mulher", pois o rapaz teria confundido a vítima com um homem, já que ela tinha o cabelo raspado. Porém, o agressor continuou batendo na jovem. As informações são do jornal Correio Braziliense.

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A namorada da vítima disse, ainda, que foi para cima do agressor, porém acabou levando socos. Outro rapaz, que também estava na mesa, segurava uma garrafa de vidro e ameaçava todas as jovens. "Acho totalmente errado qualquer tipo de agressão, ainda mais de um homem que, com o dobro das forças, parte para cima de uma mulher, achando que ela é um cara. Querendo ou não o homem é mais forte que uma mulher e usa da força para agredir", lamenta a jovem.

Segundo ela, os amigos do agressor foram defender o rapaz. "Eu estou fragilizada, porque eu namoro há um ano e nunca passei por esse tipo de situação, sempre andei de mãos dadas com ela. Já aconteceu um episódio de agressão verbal em um outro bar que a gente frequentava, mas eu nunca imaginei que ia chegar a agressão física", diz a mulher, que namora a vítima hospitalizada.

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