Operação Drácon: ação contra distritais citados na começa a tramitar no TJ
Foi protocolada no sistema do TJ-DF a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Distrito Federal (MPF) contra os cinco deputados distritais investigados na operação Drácon; a denúncia tinha sido recebida pelo Conselho Especial do TJ em março, mas o processo ainda aguardava os trâmites burocráticos; são alvos da ação os deputados Celina Leão (PPS), Raimundo RIbeiro (PPS), Julio Cesar (PRB) e Bispo Renato Andrade (PR), que compunham a Mesa Diretora da Câmara Legislativa entre 2015 e 2016, e o deputado Cristiano Araújo (PSD), apontado como articulador do esquema; autora das gravações que deram origem à apuração, Liliane Roriz (PTB) não é citada
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Brasília 247 - Foi protocolada nesta quinta-feira (10) no sistema do Tribunal de Justiça (TJ-DF) a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Distrito Federal (MPF) contra os cinco deputados distritais investigados na operação Drácon. A denúncia tinha sido recebida pelo Conselho Especial do TJ em março, mas o processo ainda aguardava os trâmites burocráticos. São alvos da ação os deputados Celina Leão (PPS), Raimundo RIbeiro (PPS), Julio Cesar (PRB) e Bispo Renato Andrade (PR), que compunham a Mesa Diretora da Câmara Legislativa entre 2015 e 2016, e o deputado Cristiano Araújo (PSD), apontado como articulador do esquema. Vice-presidente da Casa na época e autora das gravações que deram origem à apuração, Liliane Roriz (PTB) não é citada.
A operação Drácon foi deflagrada em agosto do ano passado, e investiga um esquema de propina na Câmara Legislativa, em troca da destinação de emendas parlamentares para quitar dívidas do governo do Distrito Federal.
A deputada Liliane Roriz denunciou que os investigados teriam participado de um suposto esquema que destinava R$ 30 milhões de sobras orçamentárias de 2015 a empresas que prestam serviços à Secretaria de Saúde do DF, principalmente na área de UTI, Unidade de Terapia Intensiva.
De acordo com os investigadores, há provas de que distritais receberam propina para aprovar emendas em favor de empresas da área da saúde e da construção civil que detêm contratos com o governo.
Se forem condenados, eles perdem o mandato eletivo e podem ser punidos com multa e até 24 anos de prisão.
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